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7/4: Dia Mundial da Saúde: passado versus futuro da medicina

Sabe aquele velho pensamento que diz que devemos entender de onde viemos, para saber para onde vamos, o que nos aguarda e o que fazer para não repetir erros? Não é apenas um pensamento. Nesse Dia Mundial da Saúde queremos mostrar que passado e futuro da medicina sempre andaram de mãos dadas, e, se estudarmos uma pequena linha do tempo da evolução da saúde até os dias atuais, descobriremos que, apesar de imprevisíveis, muitos avanços já estavam traçados.

No dia 07 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948. A data não foi uma escolha aleatória, já que coincide com a própria data de fundação da OMS.

Mas queremos trazê-la de uma forma diferente, do ponto de vista de uma startup de sucesso em software de gestão da saúde. Aqui vamos trazer à tona uma pequena parte – pequena mesmo, pois conhecemos e respeitamos o tamanho dessa história – do extenso passado da medicina, para que possamos acompanhar sua evolução até chegar no momento em que estamos situados hoje.

Há alguns dias, nessa mesma semana, falamos sobre a evolução dos prontuários e o que teria sido a sua origem, em torno de 3000 a.C., com os primeiros registros de caso, no papiro de Edwin Smith e, posteriormente, com Hipócrates, já em 300 a.C., organizando os registros em ordem cronológica, em um modelo um pouco mais próximo, mas ainda muito distante do que conhecemos hoje. E ainda sem a ajuda do imprescindível: nossa tecnologia.

Portanto, é nessa parte da história que vamos focar aqui, na caminhada da tecnologia na medicina, suas descobertas mais relevantes e que alteraram tudo que o nosso passado um dia conheceu sobre prontuários, prevenção, diagnósticos ou tratamentos.

Está pronto para essa viagem no tempo? Nesse primeiro momento nós vamos para bem longe, cerca de 10.000 a.C., mas prometo que logo voltamos. Valise pronta? Então, vamos!

A medicina se originou em um tempo, mas em vários espaços

 

A origem de algo não pode possuir mais de uma data, correto? Correto. A partir do momento em que se faz uma descoberta, é impossível descobrir a mesma coisa mais de uma vez.

Mas em um mundo ainda não globalizado e desprovido das navegações, – elas surgiram em torno de 3.000 a. C., com os fenícios – que eram algumas das maiores referências tecnológicas da antiguidade, não era impossível que se descobrisse a mesma coisa, em tempos diferentes ou similares, em mais de um lugar.

E então, como sabemos se datamos a origem correta? Através de documentos. E a tecnologia de hoje também é uma das responsáveis por datá-los com maior assertividade.

Quando falamos de registros, o primeiro parecido com um prontuário que temos conhecimento é o do papiro de Edwin Smith, atribuído à Imhotep. Nesse caso, podemos considerar que o primeiro médico foi esse egípcio que registrou 48 casos, com diagnóstico e possibilidades de tratamento – incluindo um caso de ulcerações mamárias, hoje estudado como o primeiro registro sobre o câncer de mama.

Também no Egito, o Código Hamurabi, de cerca de 1.750 a.C., registrava a primeira regulamentação sobre a profissão médica, previsão de remuneração pela cura de enfermos oculares, e punição um tanto exagerada no caso de insucesso: amputação das mãos.

Mas, como foi dito nesse título, a medicina se originou em vários espaços. Quase ao mesmo tempo em que Imhotep começava a registrar a primeira versão de prontuário, surgia, no oriente, o primeiro livro com práticas de medicina chinesa. O livro Nei Ching, do imperador Huang Ting, apresentava, pela primeira vez, técnicas como a acupuntura.

É possível até mesmo dizer que, na mesma proporção em que Imhotep foi o responsável pelo primeiro prontuário, Nei Ching originou a nossa velha conhecida, a medicina integrativa.

Certo, então estabelecemos, até aqui, um período de cerca de dez mil anos para que a medicina fosse originada, em vários lugares ao redor do mundo, elaborada e para que vislumbraremos um início de desenvolvimento. Mas o que vem a seguir? Ou a pergunta certa seria, o que não vem, diante de um universo de descobertas ainda desconhecidas?

Uma pequena linha do tempo dos grandes avanços da medicina

 

  • O papiro de Edwin Smith

O primeiro documento similar à estrutura de prontuário foi possivelmente baseado nos registros do médico egípcio Imhotep, e nele consta a primeira pista documentada que temos sobre o câncer de mama.

A escrita do papiro data de 1.700 a.C., mas acredita-se que ele tenha sido baseado em registros do médico Imhotep, que viveu entre 2.655 e 2.600 a.C.

O documento possui 4,68 metros de comprimento, dividido em 17 páginas, que tratam, em sua maioria, de traumas e cirurgias, algumas informações ginecológicas, e poucos registros sobre cosméticos.

Mais tarde, em torno de 300 a.C., Hipócrates deu um novo salto em relação aos prontuários: passou a organizar os registros em ordem cronológica.

  • Vacina

Edward Jenner descobriu, em 1796, a vacina capaz de combater a varíola, uma doença que assolava o mundo, sendo a que mais matou na história. Para se ter ideia, enquanto a covid-19 tinha, em 2020, uma taxa de 6,5% de mortalidade global, os números da varíola giravam em torno de 30%

Para sua pesquisa e criação da vacina, Jenner utilizou um vírus encontrado na vaca, pois acreditava que algumas mulheres tinham adquirido uma doença um pouco mais suave e que migrava para seus organismos enquanto praticavam a ordenha desses animais. Jenner acreditava que as ordenhadoras que contraíram essa doença estavam de certa forma imunes.

Não se deve dizer que o médico foi a pessoa mais responsável quanto à forma de comprovar sua tese. Ele injetou a substância das lesões de uma delas no filho de seu jardineiro, de apenas 8 anos de idade. E seis semanas depois, injetou o próprio vírus da varíola no pequeno James Phipps.

Mas é inegável a importância de Edward Jenner para que hoje a humanidade consiga erradicar doenças que poderiam jamais ser controladas.

E é inegável, na mesma proporção, que a tecnologia cada vez mais avançada colabora para que novas doenças não tenham tempo de se instalar de forma a ameaçar a existência. Vimos um cenário desse há pouco tempo, na luta com a primeira pandemia em um período de cem anos, os nossos pesquisadores, aliados à tecnologia bem estruturada, criaram a vacina contra a Covid-19, a mais rápida, e jamais a menos segura, produzida.

  • Computador programável

Conhecida por Augusta Ada King, Ada Byron ou Condessa de Lovelace, a brilhante jovem e seu professor de Cambridge, Charles Babbage criaram o conceito de computador programável.

Charles já havia projetado computadores mecânicos, mas lhe faltava o financiamento para executar seus projetos.

Já Ada era uma aluna genial, a qual ele apelidou de Feiticeira dos Números, graças às suas contribuições com máquinas como a máquina analítica, que poderia interpretar e manipular dados representados por números.

Ada já sabia, cem anos antes de se tornar realidade, que seu projeto com Babbage poderia ser utilizado em composição musical, desenhar gráficos e mesmo para o avanço da ciência. Aqui já começamos a ver a convergência entre ciências da computação e o rumo que ela tomará na medicina.

  • Raio X

Em 1895, Wilhelm Conrad Roentgen, descobriu, ainda de forma experimental, enquanto estudava o fenômeno da luminescência, o Raio X.

Roentgen observou um tubo Crooke enquanto liberava descargas elétricas. Percebeu então que uma placa de platinocianeto de bário posicionada perto dele, brilhou. Ao desligar o tubo, o brilho desapareceu. Roentgen entendeu que ali havia um novo tipo de radiação, originada da colisão dos raios catódicos com a parede do tubo, a qual denominou raios x.

Quando chamou a sua esposa para ver o experimento, pediu que colocasse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico. A fotografia capturada revelou a estrutura óssea interna de sua mão e ficou conhecida, em 8 de novembro de 1895, como a primeira imagem de raio x.

  • Antibióticos

Uma descoberta casual talvez tenha sido uma das maiores da medicina. Ao voltar da primeira guerra, o bacteriologista Alexander Fleming notou a necessidade de um tratamento adequado às feridas inflamadas dos soldados que ele tratava.

Em 1928, enquanto analisava o Staphylococcus aureus, responsável por diversas infecções, Fleming saiu de férias.

Isso foi o suficiente para que os recipientes com cultura fossem contaminados pelo mofo da atmosfera, que criou um bolor capaz de matar as células de Staphylococcus.

Esse bolor era um fungo da espécie Penicillium, e separava a substância que destruía as bactérias.

  • Ressonância magnética

Pequenos sinais de rádio sendo emitidos por átomos em frequências magnéticas e ondas transformaram a medicina em 1946.

O fenômeno foi descoberto por Felix Bloch e Edward Purcell, que mais tarde, em 1952, foram contemplados com o prêmio Nobel por sua descoberta, que contribuiu para análises moleculares químicas e físicas.

  • DNA

Começam a aparecer as grandes descobertas exatamente da forma que as conhecemos hoje.

Em 7 de março de 1953, Francis Crick e James Watson definem a partícula de DNA como ela aparece nos estudos atualmente: em formato de dupla hélice.

Isso avançaria com o curso do mapeamento genético, possibilitando a clonagem reprodutiva e colocando em pauta a transgênese e a genômica.

  • Robótica 

 Aproximando-nos cada vez mais da era de uma medicina computadorizada, a robótica entrou em cena definitivamente quando foi inserida em atos cirúrgicos. 

O primeiro deles aconteceu em 1985, quando o robô PUMA auxiliou na execução de uma biópsia cerebral.

  • Software de gestão da saúde Amplimed

É claro que, quando tratamos da linha do tempo da medicina até chegarmos na ponta mais avançada, de maior tecnologia e pioneira em seu sistema, precisamos falar do software de gestão da saúde da Amplimed.

Fundada em 2015 pelos empreendedores de tecnologia da informação Darlan e Liandro Segalin, e pelo médico ortopedista Dr. Marcos André Sonagli, a motivação da Amplimed é conectar o Brasil e diminuir as fronteiras da saúde.

Com a melhor execução tecnológica atrelada a uma visão médica profissional, que está presente dia a dia em cada uma das nossas inovações, a Amplimed oferece a melhor plataforma de telemedicina do mercado, provando que, todas as evoluções vistas até agora, tiveram um bom propósito no desenvolvimento da medicina moderna que conhecemos hoje.

É sempre um bom momento para fazer parte do futuro. E você pode dar um passo adiante conectando a sua clínica ao nosso software de gestão.

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