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O que é preciso para ser um médico empreendedor?

A abertura de um novo negócio passa por diferentes tipos de preparações e escolhas. O médico empreendedor deve conhecer bem o mercado e ter um bom planejamento para o futuro. Saiba mais!
Médico empreendedor: o que é preciso para começar? | Amplimed

O mercado médico no Brasil tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos anos, tanto em termos de número de profissionais quanto de produção de serviços para a saúde.

Segundo a Demografia Médica no Brasil 2023, produzida em parceria entre a Associação Médica Brasileira e a Faculdade de Medicina da USP, o país contava com 545,4 mil médicos em 2022, sendo que 62,5% deles possuíam um ou mais títulos de especialistas. As mulheres representavam 49,6% do total de médicos e devem se tornar maioria na profissão já em 2024.

Esse aumento estimula não só a abertura de novos centros de atendimentos, como também abre um leque para explorar áreas que estão em alta e visam uma expansão nos próximos anos.

Entretanto, em um novo empreendimento, sempre surgem dúvidas e inseguranças a respeito do investimento a ser feito. Por isso, preparamos um artigo que irá te guiar em sua preparação para a abertura de um negócio, as suas vantagens e desafios e também como prosseguir depois que sua empresa estiver estabelecida.

O que é um médico empreendedor?
Prepare-se antes de empreender
Quais as vantagens de empreender?
Negócio montado, quais os próximos passos?

Médico empreendedor: o que é preciso para começar? | Amplimed

O que é um médico empreendedor?

Na área da saúde, um médico empreendedor é aquele que busca inovar na área da saúde, seja criando novos produtos, serviços, processos ou modelos de negócio. O médico não se limita a exercer a sua profissão de forma tradicional, mas procura identificar oportunidades e solucionar problemas que afetam a sua área de atuação.

É comum vermos esses médicos diversificarem suas atuações em diferentes segmentos, já que será necessário um conhecimento geral da empresa que está investindo. Alguns desses segmentos podem ser divididos da seguinte forma:

  • Saúde digital: desenvolvimento de aplicativos, plataformas, dispositivos ou sistemas que utilizam tecnologias digitais para melhorar a qualidade, a eficiência e o acesso aos serviços de saúde.
  • Educação médica: criação de cursos, treinamentos, conteúdos ou metodologias que visam aprimorar a formação e a atualização dos profissionais de saúde.
  • Gestão em saúde: implementação de práticas, ferramentas ou estratégias que otimizem o gerenciamento de recursos, processos e pessoas nas organizações de saúde.
  • Pesquisa e desenvolvimento: realização de estudos, experimentos ou projetos que contribuam para o avanço do conhecimento científico e tecnológico na área da saúde.
  • Responsabilidade social: promoção de ações, iniciativas ou parcerias que tenham impacto positivo na saúde e no bem-estar da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis.

Ao abraçar esses diferentes segmentos, o médico tem a oportunidade de se destacar no mercado por sua contribuição e inovação na área em que atua. Isso pode promover satisfação ao ver seu trabalho gerando valor, impacto e transformação para si mesmo, sua equipe e seus pacientes.

Além disso, essas escolhas abrem brechas para adquirir novos conhecimentos, habilidades e competências que ampliam o potencial profissional e, consequentemente, aumentam os rendimentos extras ou alternativos à sua atividade na clínica.

Entretanto, é importante lembrar dos desafios que podem surgir durante o processo de empreendedorismo médico, como a dificuldade de lidar com falta de garantias, previsibilidade e estabilidade em relação ao desenvolvimento do empreendimento.

Existe também a necessidade de lidar com diversas variáveis no mercado, o que também infere na pressão de competir com outros profissionais, empresas ou instituições que atuam no mesmo segmento ou mercado.

A regulação do negócio também é um fator determinante, especialmente nos primeiros momentos de abertura da empresa, já que é necessário cumprir com normas, leis e regulamentos que regem tanto a área da saúde quanto o ambiente de negócios.

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Prepare-se antes de empreender

O título parece cair na obviedade, porém, esse é um dos esforços mais difíceis de serem feitos com qualidade antes de fazer investimentos ou abrir um novo negócio. É preciso ter conhecimento sobre diversos campos de atuação do meio empresarial, e isso pode levar um tempo relativamente longo.

Conheça o mercado

Essa etapa requer uma pesquisa qualificada e sem pressa, já que com ela é possível conhecer a fundo o mercado dentro da área de atuação e identificar brechas que ainda não foram exploradas pelas empresas que já estão estabelecidas.

Todas as informações são importantes nessa etapa, pois quanto maior o volume coletado, melhor serão as decisões de escolhas ou de ações perante a concorrência. Para a pesquisa de mercado, é fundamental entrar em contato com possíveis clientes e fornecedores que já foram avaliados previamente.

Assim, é possível ter um melhor embasamento sobre as expectativas dos clientes em relação à empresa e também dos concorrentes; quais tipos de serviços são oferecidos e quais são os que mais atendem ao que os clientes esperam.

Uma vez que os dados são coletados, é necessário marcar uma reunião para a tomada de decisões em relação ao que se tem e ao que pode melhorar, tanto em questões de atendimento, serviços e contratos, quanto aos treinamentos dentro da empresa, estratégias de marketing, etc.

Entenda bem o seu nicho

Antes de abrir uma empresa, é importante conhecer o seu nicho de atuação, ou seja, o segmento específico do mercado em que você pretende oferecer seus produtos ou serviços.

Um nicho de atuação é uma parte menor de um mercado maior, que tem características, necessidades e preferências próprias, e que pode ser menos explorada ou atendida pela concorrência.

Entender o seu próprio nicho pode levar a empresa a se destacar da concorrência, pois abre margem para oferecer serviços personalizados ao público, além de criar um relacionamento mais próximo e duradouro com os pacientes, compreendendo melhor suas demandas e expectativas futuras.

A rentabilidade também se beneficia disso, já que é possível cobrar um preço mais elevado pelos serviços, visto que há um maior valor agregado. Além disso, é conveniente expandir a marca, explorando novas oportunidades, parcerias e fornecedores que atuam dentro do nicho.

Tenha um planejamento financeiro

Essa etapa pode se apresentar como um grande desafio de organização e controle por parte do gestor e também da equipe financeira e, para evitar problemas, prejuízos e frustrações, é preciso seguir alguns passos:

  1. Estimar o investimento inicial: é necessário calcular o valor inicial para o negócio, sempre considerando os custos com a infraestrutura da empresa, os equipamentos que precisam existir para realizar os serviços, os móveis, a decoração, as licenças, os impostos, entre outros.
  1. Definir o capital de giro: para manter o negócio funcionando, o capital de giro é fundamental, pois ele determina todos os custos para que a empresa opere, considerando os custos com aluguel, água, luz, telefone, fornecedores, salários e outras despesas.
  1. Projetar o faturamento: nessa etapa é preciso estimar o valor esperado para se receber com os serviços prestados, considerando o preço de consultas, medicamentos e outros acessórios que dependem da área escolhida, a demanda e a concorrência.
  1. Analisar a viabilidade: comparar o investimento inicial, o capital de giro e o faturamento para verificar se o negócio está sendo lucrativo e rentável.
  1. Fontes de financiamento: é importante buscar alternativas no mercado para alavancar a empresa e, para isso, é preciso pesquisar e avaliar as melhores opções de crédito considerando as taxas de juros, os prazos de pagamento, as garantias e exigências de contrato.

Esses passos permitem ter mais segurança, controle e visão sobre o negócio como um todo, além de ser parte essencial para manter a saúde financeira da empresa e a estabilidade salarial dos funcionários.

Faça um bom networking

O network é a capacidade de estabelecer uma rede de contatos profissionais que possam trazer benefícios mútuos, como oportunidades de negócios, parcerias, indicações, aprendizados e trocas de experiências. Ter um bom network é essencial para qualquer empreendedor que queira se destacar no mercado, ampliar sua visibilidade e conquistar novos clientes.

Mas como fazer um bom network com empresas e fornecedores? Não basta apenas trocar cartões ou adicionar pessoas nas redes sociais. É preciso construir relacionamentos de confiança, valor e reciprocidade, que sejam duradouros e vantajosos para ambas as partes.

1. Defina seus objetivos e seu público-alvo

Antes de iniciar sua estratégia de network, é importante ter clareza sobre quais são seus objetivos e quem é seu público-alvo. Você quer aumentar suas vendas, divulgar sua marca, encontrar novos fornecedores, obter informações relevantes, aprender novas habilidades ou algo mais?

E quem são as pessoas ou empresas que podem te ajudar a alcançar esses objetivos? Qual é o perfil, o segmento, o porte e a localização delas?

Ao definir seus objetivos e seu público-alvo, é possível direcionar seus esforços de forma mais eficiente e focada, evitando perder tempo e recursos com contatos que não sejam interessantes ou adequados para o seu negócio.

2. Participe de eventos e organizações do seu setor

Uma das formas mais eficazes de fazer network é participar de eventos e organizações do seu setor de atuação, como feiras, congressos, workshops, palestras, cursos, associações, câmaras de comércio, entre outros.

Esses ambientes são propícios para conhecer pessoas que tenham interesses e necessidades em comum com você, e que possam se tornar potenciais clientes, parceiros ou fornecedores.

É importante se apresentar de forma cordial e profissional, mostrando seu nome, sua empresa e o que você faz. Demonstrar interesse e curiosidade pelas pessoas que você conhece, fazendo perguntas, ouvindo atentamente e buscando pontos de conexão é essencial. Além disso, tenha sempre à mão seus cartões de visita e materiais de divulgação, para facilitar o contato posterior.

3. Use as redes sociais a seu favor

As redes sociais são ferramentas poderosas para ampliar e manter seu network, pois permitem que você se conecte com pessoas de diferentes lugares, segmentos e níveis hierárquicos, de forma rápida e prática.

Por isso, é importante que você tenha perfis profissionais nas principais redes sociais, como LinkedIn, Facebook, Instagram e Twitter, e que os mantenha atualizados e atrativos.

Além de criar e atualizar seus perfis, é fundamental que você interaja com seu público nas redes sociais, compartilhando conteúdos relevantes, comentando, curtindo, seguindo, enviando mensagens e participando de grupos e comunidades.

Dessa forma, você poderá construir sua autoridade, sua reputação e seu relacionamento com as pessoas que fazem parte do seu network.

4. Ofereça valor e ajuda aos seus contatos

Uma das coisas mais importantes do network é oferecer valor e ajuda aos seus contatos, antes de pedir algo em troca. Isso significa que você deve procurar contribuir para o sucesso e o crescimento das pessoas que fazem parte da sua rede, oferecendo soluções, informações, recomendações, indicações, elogios, feedbacks, apoio, entre outras formas de ajuda.

Ao fazer isso, você demonstra que se importa com seus contatos, que tem algo de valor a oferecer e que não está interessado apenas em se beneficiar do relacionamento.

Assim, você cria uma relação de confiança, respeito e gratidão, que pode gerar recompensas futuras, como indicações, referências, depoimentos, parcerias ou negócios.

5. Mantenha contato frequente e relevante

De nada adianta fazer um bom network se você não mantiver contato frequente e relevante com seus contatos. Afinal, o network é uma relação que precisa ser cultivada e fortalecida ao longo do tempo, para que não caia no esquecimento ou perca o interesse.

Por isso, é essencial que você acompanhe e se comunique com as pessoas que fazem parte da sua rede, de forma regular e personalizada.

Para manter contato, você pode usar diversos canais, como e-mail, telefone, WhatsApp, redes sociais, entre outros. O importante é que você envie mensagens que sejam relevantes e adequadas para cada contato, evitando ser invasivo, insistente ou inconveniente. 

É possível, por exemplo, enviar um artigo, um convite, um agradecimento, um parabéns, um lembrete ou uma proposta, dependendo do caso.

Leia também: 5 dicas de como fazer networking

Quais as vantagens de empreender?

Para um médico empreendedor, abrir o próprio negócio pode trazer diversos benefícios, tanto pessoais quanto financeiros, que vão além de simplesmente ser o seu próprio chefe.

Sabemos que a dedicação em um novo empreendimento requer resiliência e perseverança.

Uma das vantagens de empreender é poder ter mais flexibilidade no seu horário, no seu local de trabalho e na sua forma de atuação. Você pode definir sua própria rotina, de acordo com suas necessidades e preferências, e adaptá-la conforme as demandas do seu negócio.

Você também pode escolher onde trabalhar, seja em um escritório, em casa, em um coworking ou em qualquer outro lugar. Além disso, é possível decidir como trabalhar, seja de forma individual, em equipe, em parceria ou em rede.

Empreender também significa ter mais autonomia para tomar decisões, definir estratégias, estabelecer metas e conduzir seu negócio da maneira que achar melhor. Não é preciso seguir ordens ou regras de terceiros, nem se submeter a hierarquias e burocracias.

Você é o responsável pelo seu sucesso e pelo seu fracasso, e pode aprender com seus erros e acertos. Você também pode inovar, criar, experimentar e ousar, sem medo de arriscar.

Uma das principais motivações para empreender é poder ter mais renda, ou seja, ganhar mais dinheiro com o seu trabalho. Ao contrário de um emprego fixo, que tem um salário limitado e pré-definido, um negócio próprio tem um potencial de lucro ilimitado, que depende apenas do seu esforço, da sua dedicação e da sua competência.

Médico empreendedor: o que é preciso para começar? | Amplimed

Negócio montado, quais os próximos passos?

A área da saúde é uma das mais desafiadoras e competitivas do mercado, exigindo dos profissionais que atuam nela não apenas conhecimentos técnicos, mas também habilidades gerenciais e estratégicas.

Abrir uma clínica médica ou um consultório é apenas o primeiro passo para se tornar um médico empreendedor. Depois de montar o negócio, é preciso mantê-lo funcionando de forma eficiente, rentável e sustentável.

  1. Faça um plano de negócios

O plano de negócios é um documento que reúne todas as informações relevantes sobre sua empresa, como: missão, visão, valores, objetivos, metas, estratégias, análise de mercado, projeções financeiras, etc. Ele serve como um guia para orientar as suas decisões e ações, além de facilitar a comunicação com sócios, investidores, funcionários e parceiros.

  1. Conheça o seu público-alvo

O público-alvo é o conjunto de pessoas que têm interesse ou necessidade dos seus serviços médicos. Conhecer bem o seu público-alvo é fundamental para oferecer um atendimento de qualidade, satisfazer as expectativas dos clientes e fidelizá-los.

Para conhecer o seu público-alvo, é preciso realizar um passo importante que já comentamos aqui: uma pesquisa de mercado; que pode ser feita por meio de questionários, entrevistas e feedbacks. A pesquisa deve levantar dados como: perfil comportamental, hábitos, preferências, necessidades e problemas.

Com essas informações, consegue-se segmentar o público-alvo em grupos mais específicos e definir estratégias personalizadas para cada um deles, como: preço, forma de pagamento, horário de atendimento, canais de comunicação, etc.

  1. Invista em marketing

O marketing é essencial para se diferenciar da concorrência e aumentar a sua visibilidade e credibilidade. Uma marca forte também faz jus à reputação de um bom médico empreendedor e que, por consequência, acaba atraindo mais pessoas até sua empresa.

Ter um site organizado junto a um blog com conteúdos de qualidade é um primeiro e importante passo para realizar um bom marketing. Além disso, a manutenção das mídias sociais, postagens diárias com dicas e notícias também ajudam na propagação da marca.

Já o tráfego pago, por ser um processo mais complexo, deve ser um dos passos finais, especialmente quando há a vontade de criar uma campanha com objetivos específicos e um público-alvo bem definido em mente. Os profissionais dessa área são responsáveis por administrar uma grande quantia financeira. Por isso, é fundamental possuir uma pessoa capacitada e de confiança.

Temos também a parte de e-mail marketing, que é extremamente importante para a divulgação de conteúdos, e-books, novidades sobre a área médica, promoções, entre outros. Com esse tipo de divulgação, é possível manter uma lista atualizada de clientes e potenciais clientes que, de alguma forma, se interessaram pela empresa.

Leia também: Marketing para clínicas: um guia para ser encontrado

Agora que você já sabe quais são os principais pontos de atenção para se tornar um médico empreendedor, que tal começar com uma parceria de sucesso na gestão da clínica? Experimente sem custos:

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