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Entenda o papel dos médicos no cuidado psicológico dos pacientes com essas 4 dicas

Nunca se falou tanto de questões do campo psicológico das pessoas como nos dias de hoje.

O médico é o profissional da sociedade responsável por detectar enfermidades e encontrar caminhos e soluções para que o problema seja resolvido ou pelo menos amenizado.

É o médico que oferece suporte e indica terapias e procedimentos que precisam ser realizados para atingir um bom nível de qualidade de vida e bem-estar. É por esse caminho que dores e sofrimentos são aliviados em várias partes do corpo.

Esses conceitos podem ser um tanto quanto óbvios para quem trabalha no ramo e estudou anos e mais anos para se especializar em determinada parte do corpo e principais doenças que são geradas naquele sistema.

Mas o que se tem percebido nos últimos tempos é que não é somente a parte física que importa ou então que tem todas as respostas para as enfermidades. Muita coisa inicia ou impacta o campo psicológico do paciente.

Portanto, nesse texto você vai ver o que é saúde mental, qual a diferença entre as questões emocionais, situações que podem abalar o psicológico e ainda vai ter acesso a dicas de como amenizar esse problema no dia a dia do seu paciente.

O que é saúde mental?

Quantas vezes você ouviu as palavras saúde mental totalmente atreladas ao campo das doenças mentais?

Ainda que seja importante discutir sobre saúde mental a partir do aparecimento de alguma doença no cérebro, as classes de profissionais da medicina também podem falar do assunto como forma de prevenção e cuidado contínuo e não somente quando uma enfermidade já foi instalada no corpo de uma pessoa.

De forma geral, saúde mental fala de comportamentos e hábitos saudáveis que uma pessoa pode ter perante a própria vida e a forma como ela a encara e percebe as coisas ao seu redor.

Uma pessoa com a saúde mental em dia sabe impor limites, está bem consigo mesma e com os outros, buscam auxílio quando percebem que não dão conta mais sozinhas, sabem lidar com as dificuldades da vida de uma maneira mais prática e eficaz e ainda sabem aceitar as imprevisibilidades que costumam acontecer.

Diferença entre saúde mental e emocional

 

As questões da mente estão mais populares hoje em dia justamente pelo aumento do número de casos e pelas percepções que cada um está desenvolvendo sobre as condições psicológicas que enfrentam durante a vida.

Mas pode existir algumas confusões no meio dessa temática e entre os inúmeros debates que são gerados a partir do tema.

Quando falamos de saúde mental, estamos falando de um equilíbrio que pode ser atingido a partir do momento em que uma pessoa consegue ter uma boa relação consigo própria e com as demais que estão em convívio por entender as diversidades e as situações problemáticas da vida e conseguir enfrentá-las da melhor maneira possível.

Como o próprio nome já diz, está relacionado a questões cerebrais. Uma pessoa com boa saúde mental tende a conseguir lidar com as coisas que acontecem internamente e ao seu redor, sejam elas boas ou ruins. Também estão mais aptas para superar adversidades. Quando não conseguem por si só, têm facilidade em pedir ajuda a profissionais como psiquiatras e psicólogos.

Já a saúde emocional fala muito sobre como um indivíduo consegue lidar com sentimentos e emoções. Geralmente quando a pessoa não está bem com a própria saúde emocional, as relações consigo mesma e com as outras pessoas ficam abaladas e muito mais delicadas.

Existe uma gama maior de profissionais que podem oferecer ferramentas para lidar melhor com os sentimentos. A escolha vai muito das escolhas de cada paciente, das aceitações e no que ele acredita que faz mais sentido, podendo ser desde acupuntura até hipnoterapia.

Então o que de fato cria essa diferenciação entre saúde mental e emocional é a parte do corpo que é atingida. A saúde mental vai revelar muito como está o funcionamento do cérebro, podendo apontar desequilíbrios químicos e que vão demandar uso de fármacos. Justamente por ser algo mais complexo, pode ser mais difícil de ser percebido e, consequentemente, tratada.

Como as emoções estão presentes em boa parte do nosso dia a dia, fica mais fácil de notar o quanto elas estão reguladas ou não.

Por que é importante cuidar do psicológico?

Ao longo do tempo, a medicina foi dividida em especialidades. O corpo humano é tão complexo que seria muito difícil cuidar da saúde da população sempre de uma forma generalista. Por isso, divisões foram feitas para que houvesse mais proximidade e mais detalhismo perante sintomas e enfermidades.

Hoje, inclusive existe uma lista criada e divulgada pelo Conselho Federal de Medicina que determina essas subdivisões. Até mesmo depois que o médico termina a formação acadêmica dele, para ter o título de especialista, é necessário fazer um complemento acadêmico e prático para poder exercer essa determinada função.

Essa dinâmica não muda o fato de que uma pessoa precisa de cuidados integralmente, não somente em uma parte do corpo. Mesmo que o maior desconforto esteja acontecendo em um único órgão. A origem e causa do problema podem estar associados a demais aparelhos do corpo.

É nesse momento que também é necessário considerar emoções, sentimentos e desconfortos. Ainda que as especialidades do seu quadro de colaboradores não envolvam o psicológico, é necessário estar atento a essa parte mesmo assim.

Isso porque o psicológico está totalmente interligado com as demais questões do corpo humano. Já te contamos que a Medicina Integrativa é um novo olhar para as práticas médicas e tende a perceber o indivíduo como um todo, não somente como partes específicas, como somente cardiologia ou neurologia, por exemplo.

Justamente por isso que o Sistema Único de Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, as PICs. Por meio dessa iniciativa, os recursos terapêuticos são usados justamente na tentativa de cuidar do psicológico dos brasileiros, independentemente do tipo de doenças ou desconfortos que eles tenham e também de qual parte do corpo está comprometido.

Já parou pra pensar que, às vezes, um tratamento pode não estar dando certo justamente por conta do psicológico do paciente? Ou ainda que medicações e procedimentos estejam sendo realizados e tendo respostas satisfatórias, ainda assim a qualidade de vida pode não ter sido alcançada.

É aí que se faz necessário cuidar do psicológico. Os médicos são importantes ferramentas de conscientização e alerta para esse aspecto.

Quais situações mexem com o nosso psicológico?

Alguns cenários têm a capacidade de afetar mais o nosso psicológico do que ambientes e situações de maior tranquilidade.

Se tratam de pressões rotineiras que não comportamos, mas sentimos que devemos carregar, relações interpessoais, situações de medo do desconhecido. Trazemos algumas das mais comuns abaixo.

Sobrecarga no trabalho

Pode ser um momento de pressão ou então demissão em massa. Fatores externos e que fogem do controle do funcionário ou do empresário podem ser gatilhos disparadores de problemas psicológicos.

Conflitos familiares

Viver em clima de guerra o tempo todo pode ser muito prejudicial à questão psicológica. E quanto mais os conflitos existem dentro das relações mais próximas, seja com amigos, pais ou parceiros amorosos, pior vai ficando.

Isolamento social e pandemia

 

A pandemia foi uma grande precursora das descobertas psicológicas de todos os cidadãos dos cinco continentes. Os níveis de depressão e ansiedade aumentaram muito a partir de março de 2020, quando a Organização Mundial da Saúde decretou pandemia e recomendou o isolamento social na tentativa de diminuir a circulação do vírus. Reduzir os momentos de entretenimento e socialização podem ter um risco muito grande para a parte psicológica, assim como a falta de convívio em diferentes ambientes.

Incertezas em relação ao futuro

Ninguém nunca soube prever o que está por vir. Mas a pandemia reforçou ainda mais esse conceito. Mais do que isso, gerou muita incerteza sobre questões financeiras de cada país. No meio disso está o cidadão que não sabe até qual dia ficará empregado e, ainda se continuar com o trabalho, se a remuneração será suficiente para gastos com questões básicas como alimentação, moradia e saúde.

Essas e outras situações começam sendo algo no cérebro, mas que podem facilmente se transformarem em doenças físicas. A própria ansiedade, por exemplo, começa com uma quantidade exacerbada e intensa de pensamentos e pode se transformar em uma gastrite nervosa.

Doenças físicas

Como dito anteriormente, o nosso psicológico pode ser afetado por situações do dia a dia consideradas mais subjetivas. Mas o psicológico também pode ser balançado por questões mais práticas e palpáveis, como doenças na parte física tanto de questões motoras como cognitivas.

Vamos pensar em um paciente que estava vivendo com tranquilidade e, de repente, descobre um câncer que tem ligações com o histórico familiar.

Dependendo da forma como a pessoa lidar com essa nova notícia, o psicológico pode ser afetado. E aí então o que seria um tratamento de parte cirúrgica e sessões de quimioterapia ou radioterapia, pode ser acrescido sessões de psicologia e o uso de medicações para suprir demandas químicas das conexões neurais.

Como saber analisar o nível de saúde mental?

Escutar o paciente é o primeiro passo para começar a analisar o nível de saúde mental de cada pessoa que passa pelo seu consultório. Para isso é necessário fazer uma boa anamnese.

Fora isso, os profissionais da saúde ainda podem acrescentar perguntas específicas sobre a saúde mental do paciente durante os atendimentos. Você pode perguntar como tem sido a rotina; principais fontes de preocupação do dia a dia; como andam as relações familiares; se houve distanciamento de algum amigo por conflitos e brigas e como o paciente tem lido as adversidades da vida.

Cuidados com o psicológico

O apoio médico é mais do que essencial para atender as demandas psicológicas da população. Afinal de contas, todos os estudos, descobertas, catalogação e tratamentos são desbravados justamente pelos profissionais da saúde. Somente depois desse passo é que são propagados e explicados para os cidadãos comuns que, até então, não sabiam que todas aquelas doenças existiam.

Por isso, a Amplimed separou algumas dicas de como os médicos podem ajudar os pacientes com questões e dificuldades no psicológico que podem ter ao longo da vida:

1 – Incentive o seu paciente a prestar mais atenção em si próprio

Isso pode ajudar a detectar quando não está se sentindo bem ou quando está com uma onda de pensamentos que não são úteis ou relevantes para a vida dele. Esse exercício já vai fazer com que ele desenvolva a consciência da necessidade de um médico para auxiliá-lo em situações desafiadoras.

2 – Trabalhe e divulgue a conexão entre as partes do corpo

Pode não ser de conhecimento geral ainda que tudo no nosso corpo está interligado. Por mais que existam caixas que o separem na hora de fazer tratamentos mais específicos, tudo é uma coisa só.

Quando o médico passa ao paciente a noção de integração, fica mais fácil de fomentar a percepção de importância de todas as partes do corpo.

3 – Esteja por dentro do tema

Esteja ciente e procure conhecer todas as situações e doenças que podem comprometer o psicológico do paciente. Ao conhecer esses cenários, automaticamente será necessário entender quais são as saídas e possíveis tratamentos para resolver a situação.

Nesse momento, é importante que o profissional da sua clínica deixe de lado qualquer preconceito ou mal julgamento sobre as práticas alternativas. As terapias que estão catalogadas pelo SUS têm comprovação científica e, ao serem combinadas com outras etapas de tratamento, podem intensificar ou até acelerar o processo de cura ou, ao menos, de uma vida mais saudável.

4 – Seja o guia do seu paciente

Quem detém de todo o conhecimento anatômico do corpo humano é o profissional da saúde. Quem sabe dos estudos mais novos e avançados sobre determinadas enfermidades é o profissional da saúde. Justamente por isso que cabe a eles o acompanhamento, o encorajamento e a orientação do que precisa ser feito em cada quadro clínico.

Os psiquiatras, por exemplo, funcionam como uma espécie de central. O uso de remédios é controlado por ele. Mas a integração com uma equipe multidisciplinar também pode ser coordenada pelo psiquiatra. Aconselhar consultas com psicólogos, práticas de exercícios físicos e demais terapias pode complementar ainda mais o tratamento.

Mas isso só vai acontecer se houver direcionamento e receitas de quais atitudes e mudanças de hábitos serão positivas ao tratamento.

Nesse texto, a Amplimed te deu dicas de como os médicos podem ajudar no psicológico dos pacientes, criando a possibilidade de potencializar ainda mais os bons resultados na saúde de cada cidadão.

Mas existe muito mais conteúdo para você consumir aqui mesmo no blog da Amplimed! Continue navegando e encontre mais dicas sobre os principais temas que cercam o mundo da medicina e dos gestores de consultórios na área da saúde!

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