Tabela TUSS: o que é, como consultar e por que usar no seu consultório

A tabela TUSS padroniza os códigos dos procedimentos médicos na saúde suplementar, sendo obrigatória para clínicas que atendem por convênio.

Se você atende por convênios, já deve ter ouvido falar da tabela TUSS. Mas você realmente entende como ela funciona e por que é tão importante no dia a dia da sua clínica?

Mais do que uma formalidade exigida pela ANS, a TUSS organiza os códigos de procedimentos, consultas, exames e materiais, garantindo que a comunicação entre prestadores e operadoras seja clara, padronizada e sem margem para erro.

Neste conteúdo, vamos direto ao ponto: o que é a tabela TUSS, como consultá-la, onde aplicar no atendimento e por que ela é indispensável para evitar glosas e manter o faturamento em dia.

Tudo isso com exemplos práticos e orientações claras para te ajudar a colocar em prática com mais segurança e agilidade!

O que é TUSS e para que serve?

A TUSS, sigla para Terminologia Unificada da Saúde Suplementar, é uma tabela criada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que padroniza a nomenclatura e os códigos de todos os procedimentos, consultas, exames, terapias, materiais e medicamentos realizados no setor privado de saúde.

Em outras palavras, o significado de TUSS está diretamente ligado à organização da comunicação entre clínicas, hospitais, laboratórios e operadoras de planos de saúde, garantindo que todos falem a mesma língua na hora de registrar, autorizar e faturar atendimentos.

A tabela TUSS é dividida em quatro grandes grupos:

  • Procedimentos médicos
  • Medicamentos e materiais
  • Materiais especiais
  • Taxas e diárias

Essa estrutura facilita o faturamento correto, evita divergências com operadoras e agiliza o processo de cobrança, sendo essencial para clínicas que atendem por convênio e querem manter a previsibilidade financeira.

Se você busca precisão, agilidade e conformidade nos processos de faturamento médico, entender o código TUSS ANS é o primeiro passo.

Diferença entre TUSS e TISS

A TUSS e o TISS andam juntos: enquanto a TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar) define o padrão para envio das guias médicas, a TUSS organiza os códigos que devem ser utilizados nessas guias. Por isso, um erro na TUSS pode gerar glosa no TISS.

Entenda o que significam TISS e TUSS:

  • TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar) é o padrão de envio das guias médicas, como consultas, exames, internações ou terapias, entre prestadores de serviço e operadoras de saúde. Ele define o formato, os campos obrigatórios e a forma de comunicação digital;
  • TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Suplementar), por sua vez, é a tabela com os códigos dos procedimentos, medicamentos, materiais e taxas que devem ser preenchidos nas guias TISS.

Veja um exemplo prático: imagine que sua equipe registrou um exame com um código TUSS antigo ou incorreto na guia de atendimento. Ao processar esse arquivo no padrão da versão TISS, a operadora identifica a inconsistência e recusa a guia, gerando glosa e atraso no repasse.

Quer saber mais sobre como isso se aplica na prática? Veja nosso conteúdo completo sobre faturamento TISS.

Por isso, manter a tabela TISS e TUSS sempre atualizada, e integrada ao sistema de gestão da clínica, é essencial para reduzir erros e garantir que o código TUSS do procedimento esteja correto em cada guia enviada.

Na prática, clínicas que usam sistemas integrados como a Amplimed, que já validam os códigos no momento do preenchimento, conseguem evitar esse tipo de erro antes mesmo de enviar a guia.

Tela de cadastro de procedimentos com código TUSS para preenchimento.

Como consultar a tabela TUSS atualizada?

A tabela TUSS 2025 é disponibilizada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e pode ser acessada gratuitamente em diferentes formatos — como PDF, Excel e formato XML — direto pelo Portal da ANS.

Para evitar glosas e garantir que todos os procedimentos sejam registrados corretamente nas guias de atendimento, é fundamental consultar a tabela TUSS atualizada com frequência.

Você pode fazer o download da tabela TUSS no site e buscar pelo nome ou código do procedimento. É uma etapa essencial no dia a dia da equipe administrativa, especialmente no preenchimento das guias TISS.

Além disso, é possível consultar a tabela de código TUSS por área ou especialidade. Veja alguns exemplos práticos que costumam gerar dúvidas:

  • Código TUSS de consulta médica: 10101012 (em consultório)
  • Código TUSS para EAS (elementos anormais e sedimentoscopia): 40310167
  • Código TUSS para terapia ABA (sessão individual com plano terapêutico): 20103012
  • Código TUSS para fisioterapia (sessão de cinesioterapia): 20101012
  • Código TUSS para psicologia (sessão de psicoterapia individual): 20103015

Esses códigos são apenas alguns dos milhares que compõem a tabela TUSS atualizada, também conhecida como tabela de código TUSS. Por isso, manter um sistema integrado que traga os códigos automaticamente — como o da Amplimed — evita erros manuais, reduz o tempo de busca e protege sua clínica contra glosas.

Como a tabela TUSS está organizada

A tabela TUSS é organizada por grupos, subgrupos e códigos de procedimentos TUSS, o que facilita a padronização das informações e o correto preenchimento das guias TISS.

Esse mapa TUSS é essencial para médicos, secretárias e equipes de faturamento entenderem como os procedimentos são classificados e como devem ser registrados, seja em clínicas particulares ou em atendimento por convênios.

Leia também:

Abaixo, veja as categorias principais da tabela TUSS, conforme a ANS e a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM):

1. Procedimentos médicos

Incluem consultas, exames, cirurgias, atendimentos ambulatoriais e hospitalares. Exemplo:

  • Consulta médica em consultório: código TUSS 10101012
  • Aplicação de injeção intramuscular: código TUSS 30102014

2. Procedimentos odontológicos

Incluem atendimentos clínicos, cirurgias, ortodontia e próteses. Exemplo:

  • Restauração em dente permanente: código TUSS 40304012

3. Medicamentos

Classificam fármacos administrados durante procedimentos ou internações. Exemplo:

  • Dipirona 500mg/ml, via oral

4. Materiais, OPME e outros insumos

Abrange desde seringas até órteses, próteses e materiais especiais. Exemplo:

  • Agulha hipodérmica, cateter, fio cirúrgico, stents.

5. Taxas e diárias

Relacionadas a uso de sala, anestesia, permanência hospitalar e serviços de apoio. Exemplo:

  • Diária de internação clínica
  • Taxa de sala de cirurgia

Essa estrutura facilita a organização das guias de atendimento, reduz erros e glosas, além de ajudar clínicas e hospitais a se manterem em conformidade com a tabela TISS e TUSS.

  • Torna o processo mais intuitivo para profissionais da recepção e do faturamento;
  • Evita erros simples como confusão de termos ou códigos trocados;
  • Garante consistência no registro dos atendimentos.

Contar com um sistema de gestão como a Amplimed, que já traz os grupos e códigos da tabela de procedimentos TUSS integrados, é uma forma segura de automatizar esse processo e evitar inconsistências.

Quais os benefícios da tabela TUSS para clínicas?

A TUSS é muito mais do que uma exigência da ANS. Quando bem aplicada, ela impacta desde o atendimento até o controle financeiro da clínica. A seguir, veja os principais benefícios que o uso correto da tabela TUSS traz para a gestão e o relacionamento com as operadoras:

Padronização entre equipes, operadoras e sistemas

A TUSS padroniza os códigos e nomenclaturas de procedimentos, permitindo que todos — equipe clínica, administrativa e convênios — falem a mesma língua. Isso reduz falhas na comunicação e facilita a troca de informações entre sistemas, inclusive no preenchimento de guias.

Ao mesmo tempo:

Otimização de tempo e processos

Quando todos os procedimentos estão organizados por códigos específicos, fica mais fácil localizar, registrar e faturar cada atendimento. As consequências? Menos retrabalho, mais fluidez e mais tempo para focar no cuidado com os pacientes. Além de:

  • Redução de tempo com tarefas manuais;
  • Preenchimento mais rápido de guias e formulários;
  • Apoio na padronização interna de processos.

Redução de glosas médicas

Glosas muitas vezes ocorrem por erros simples: código errado, termo desatualizado ou campo incompleto. Com a TUSS atualizada e bem aplicada, essas falhas diminuem drasticamente.

  • O uso correto da TUSS evita recusa de guias por parte da operadora;
  • Garante maior precisão nos registros enviados no padrão TISS.

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Mais controle e previsibilidade financeira

A adoção da tabela TUSS ajuda a organizar o faturamento, garantir que os procedimentos sejam cobrados corretamente e evitar perdas financeiras.

  • Facilita a auditoria de repasses e recebimentos;
  • Gera mais segurança sobre os valores que serão pagos pelos convênios;
  • Apoia o planejamento financeiro da clínica.

Exemplo: ao utilizar corretamente o código TUSS consulta médica (10101012), a cobrança é processada de forma clara e sem riscos de erro de interpretação.

Apoio à digitalização e à integração de sistemas

Sistemas modernos de gestão, como o da Amplimed, já integram a tabela TUSS automaticamente, facilitando ainda mais o dia a dia da clínica.

  • Codificação automática no prontuário e na guia TISS.
  • Consulta rápida aos códigos TUSS diretamente no sistema.
  • Redução do risco de erro humano no envio para as operadoras.

A tabela TUSS é obrigatória?

Sim. O uso da tabela TUSS é obrigatório para todos os prestadores de serviços de saúde que atendem por meio de convênios. Desde 2012, com a Resolução Normativa nº 305 da ANS, a TUSS passou a ser o único padrão aceito para a codificação e nomenclatura de procedimentos médicos na saúde suplementar.

Ela não é apenas uma recomendação: é uma exigência legal. Clínicas e consultórios que não seguem a TUSS correm risco de glosas médicas, atraso nos pagamentos e até multas por não conformidade.

Ao utilizar o código TUSS correto na receita ou na guia TISS, o prestador garante que o procedimento seja reconhecido pela operadora, agilizando o faturamento e evitando prejuízos.

Quem faz a tabela TUSS?

A tabela TUSS é criada, mantida e atualizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com base em nomenclaturas técnicas e diretrizes de entidades como a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) e a tabela AMB.

A TUSS e AMB (Associação Médica Brasileira) caminham juntas: a TUSS se baseia na CBHPM para definir nomenclaturas, valores de referência e estrutura dos procedimentos médicos.

A ANS também conta com o apoio do Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar, responsável por validar novos termos e atualizações da tabela.

O que é tabela TUSS e AMB?

A tabela TUSS e AMB se relacionam da seguinte forma: a TUSS é o padrão oficial definido pela ANS, e parte de sua estrutura é baseada na tabela AMB (Associação Médica Brasileira), que define procedimentos médicos e seus valores de referência.

Ou seja, a TUSS absorve códigos e descrições da tabela AMB e os organiza dentro do padrão regulatório da ANS.

Como implementar a tabela TUSS na clínica?

A implementação da tabela TUSS é uma etapa essencial para qualquer clínica que atenda por convênios. Mais do que uma exigência da ANS, essa padronização traz eficiência, reduz erros no faturamento e garante conformidade com a legislação vigente.

Confira o que você precisa considerar para aplicar corretamente a tabela no dia a dia:

  1. Mantenha-se atualizado com a ANS

    A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é responsável por atualizar e publicar as versões oficiais da TUSS. Por isso, o primeiro passo é acompanhar periodicamente o portal da ANS para garantir que sua clínica esteja usando a versão TUSS vigente, como a tabela TUSS 2025.

  2. Adote um sistema integrado com a TUSS

    Implementar a TUSS manualmente é inviável para clínicas com volume médio ou alto de atendimentos. O ideal é usar um sistema de gestão de clínicas com a tabela TUSS integrada e atualizada automaticamente, como o sistema da Amplimed.

  3. Padronize os termos usados internamente

    A tabela TUSS deve ser incorporada na rotina de todos os setores da clínica: recepção, financeiro, equipe assistencial e administrativo. Isso significa:
    Evitar apelidos ou abreviações internas nos procedimentos;
    Treinar a equipe para buscar e usar os códigos TUSS corretos;
    Manter uma base de dados única e padronizada.

  4. Estruture a rotina de faturamento

    A aplicação correta da tabela TUSS também exige organização no processo de faturamento. Defina:
    Quem é o responsável por preencher e conferir as guias;
    Quais etapas precisam de dupla checagem;
    Quais códigos são mais utilizados (ex.: código TUSS consulta médica: 10101012, TUSS EAS: 40310167, etc.).

  5. Invista em digitalização e segurança

    Além de agilizar o uso da TUSS, um sistema digital de gestão:
    Evita perda de dados;
    Garante conformidade com a LGPD;
    Armazena e organiza as guias enviadas;
    Permite auditorias e relatórios rápidos.
    Tudo isso torna a operação mais segura e escalável.

Tabela TUSS: o que toda clínica precisa para faturar com segurança

A tabela TUSS garante padronização, agilidade no faturamento e redução significativa de glosas, evitando retrabalhos e prejuízos financeiros.

Neste conteúdo, você viu:

  • O que é a tabela TUSS e sua ligação com o padrão TISS da ANS;
  • Como consultar a versão mais atual e encontrar códigos específicos;
  • A importância de integrar a TUSS ao seu sistema de gestão;
  • Como essa padronização beneficia todas as áreas da clínica, do atendimento ao financeiro.

Se a sua clínica ainda preenche guias manualmente ou perde tempo procurando códigos, é hora de dar o próximo passo.

Com o sistema da Amplimed, você automatiza todo o processo com a tabela TUSS atualizada, gera guias TISS prontas para envio e reduz até 99% das glosas.

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Perguntas frequentes sobre a tabela TUSS

Veja um resumo das respostas para as principais perguntas sobre tabela TUSS.

Como consultar a tabela TUSS?

A consulta deve ser feita diretamente no site oficial da ANS. Lá, você encontra a versão mais atualizada para download em PDF ou Excel.

Qual a diferença entre a tabela TISS e a tabela TUSS?

A TISS é o padrão de troca de informações entre operadoras e prestadores. Já a TUSS define os códigos padronizados que alimentam essas trocas.

Quais são os 5 componentes do TISS?

São: conteúdo e estrutura, representação de conceitos, segurança e privacidade, comunicação e monitoramento de desempenho.

O que é a tabela AMB?

A tabela AMB traz valores de referência para procedimentos médicos. A TUSS se baseia nela, mas padroniza os códigos para a saúde suplementar, segundo a ANS.

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