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Método ABA: o guia mais completo para profissionais da saúde e clínicas especializadas

O método ABA é uma abordagem baseada em evidências para ensinar habilidades e modificar comportamentos, amplamente usada no atendimento ao TEA.

O método ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma das abordagens mais reconhecidas e eficazes no acompanhamento de pessoas com desenvolvimento atípico, especialmente dentro do espectro autista.

Se você atua em uma clínica multiprofissional ou oferece atendimentos com foco em TEA, entender como aplicar o ABA com estrutura, clareza e consistência faz toda a diferença.

E é importante saber que, mais do que domínio técnico, aplicar ABA com excelência envolve organização, visão de continuidade e um sistema de atendimento que apoie tanto o terapeuta quanto a pessoa atendida em cada etapa do processo.

Neste conteúdo, você vai aprofundar seus conhecimentos e entender como unir ciência, prática clínica e gestão eficiente para oferecer um cuidado de alto impacto, que amplia a reputação do seu espaço de atendimento!

O que é o método ABA e por que ele é tão usado no TEA

O ABA é uma terapia baseada em evidências e aplica sistematicamente intervenções baseadas nos princípios da aprendizagem, como a técnica de reforço positivo, para melhorar comportamentos socialmente relevantes e ensinar novas habilidades. 

No contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o ABA é interessante para desenvolver habilidades de comunicação, habilidades sociais, de autonomia e para reduzir comportamentos desafiadores.

As intervenções baseadas no método são planejadas pelo terapeuta ABA partir de uma avaliação das necessidades e habilidades de cada indivíduo, focando no ensino de novas habilidades em diversas áreas do desenvolvimento.

Além disso, a terapia ABA oferece estratégias para diminuir comportamentos que podem interferir no aprendizado e na qualidade de vida de cada pessoa.

Embora o método ABA e o autismo estejam diretamente ligados, sua aplicação não se restringe apenas a ele

A análise do comportamento aplicada demonstra sua versatilidade em diversas áreas, como no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), em programas de educação, em reabilitação e até mesmo em contextos organizacionais.

As 7 dimensões fundamentais do ABA

Para garantir uma aplicação ética, o método ABA se sustenta em sete dimensões que orientam a prática dos profissionais:

  1. Aplicada: a intervenção deve abordar comportamentos socialmente relevantes para a pessoa e sua família, ou seja, comportamentos que realmente farão diferença no dia a dia;
  2. Comportamental: o foco da intervenção deve ser em comportamentos observáveis e mensuráveis. Com isso, é possível realizar uma coleta de dados de acordo com o progresso no tratamento;
  3. Analítica: as decisões da intervenção comportamental devem ser baseadas em dados e evidências. Com essas informações, é possível demonstrar uma relação entre as intervenções implementadas e as mudanças observadas no comportamento-alvo;
  4. Tecnológica: os procedimentos de intervenção devem ser descritos de modo que qualquer profissional ABA qualificado possa compreender e replicá-los com fidelidade;
  5. Conceitual: as intervenções devem estar de acordo com os princípios teóricos da análise do comportamento para seja possível ter uma base científica sólida para a prática;
  6. Efetiva (também chamada de Eficaz): a intervenção deve produzir mudanças significativas e duradouras nos comportamentos. Por isso, a coleta e análise de dados é um passo importante para analisar a efetividade do método;
  7. Generalizável: as mudanças comportamentais alcançadas na intervenção devem se manter ao longo do tempo, ocorrer em diferentes ambientes e serem demonstradas em diferentes comportamentos.

Quem pode aplicar o método ABA

Todos os profissionais que fazem parte de uma equipe multidisciplinar podem aplicar o método ABA, como:

  • Terapeuta ABA: este profissional aplica diretamente as intervenções comportamentais, promove a modificação de comportamentos e o desenvolvimento de novas habilidades;
  • Supervisor Clínico: a supervisão clínica em ABA serve para criar um plano de intervenção personalizado, supervisionando os terapeutas e analisando os dados coletados para ajustar o plano conforme as necessidades;
  • Fonoaudiólogo: método ABA para fonoaudiólogos é útil nas áreas de comunicação e linguagem, ajudando no desenvolvimento de habilidades de comunicação funcional;
  • Terapeuta Ocupacional: o terapeuta ocupacional se concentra nas habilidades motoras finas como escrever e desenhar, e grossas como andar e pular, além da integração sensorial;
  • Psicólogo: o psicólogo ajuda a abordar as questões emocionais e comportamentais que podem acompanhar o TEA, como ansiedade ou comportamentos de autoagressão;
  • Educador Físico: o educador físico desenvolve atividades que visam melhorar a aptidão cardiovascular, a força muscular, a flexibilidade e a coordenação motora geral.

Porém, é importante lembrar que, para aplicar o método ABA, todos os profissionais precisam ter algum tipo de formação relacionada à área, como cursos livres ou uma pós-graduação. No Brasil, o BCBA (Board Certification Behavior Analyst), que é um certificado de analista de comportamento, ainda não é exigido como obrigatório.

Diferenças entre ABA estruturada e ABA naturalista

A principal diferença entre a ABA estruturada e a ABA naturalista está na forma como as habilidades são ensinadas: enquanto a estruturada utiliza um ambiente controlado com tarefas sequenciais, a naturalista se baseia em interações espontâneas em contextos cotidianos. Ambas seguem os princípios da análise do comportamento, mas com formatos distintos de aplicação.

ABA estruturada (DTT – Ensino por Tentativas Discretas)

A ABA estruturada é caracterizada por sessões altamente organizadas, com ensino direto e sistemático. Costuma ser realizada em ambiente com poucos estímulos distrativos, como em uma mesa de trabalho, permitindo que o terapeuta controle os estímulos apresentados e a sequência de ensino.

Principais características da ABA estruturada:

  • Ambiente controlado, com foco total na tarefa;
  • Divisão das habilidades em etapas discretas e ensinadas uma a uma;
  • Sequência padrão: instrução > resposta > consequência;
  • Intervalos curtos entre tentativas, mantendo o foco;
  • Repetição estruturada para consolidação da aprendizagem;
  • Objetivos de ensino definidos para cada sessão;
  • Uso sistemático de reforçadores, que podem ser objetos, elogios ou atividades;
  • Aplicação de ajudas graduadas (verbais, gestuais, físicas), retiradas aos poucos conforme o progresso.

ABA naturalista (ou ensino incidental)

Já a ABA naturalista se desenvolve em contextos mais dinâmicos e lúdicos, como brincadeiras, interações sociais ou rotinas diárias. O ensino ocorre de forma integrada à rotina da pessoa, aproveitando situações espontâneas e suas motivações naturais.

Características da ABA naturalista:

  • Acontece em ambientes naturais e com mais estímulos sociais;
  • Baseia-se em interações reais e interesses da pessoa atendida;
  • Foco em generalização de habilidades e maior funcionalidade do que está sendo aprendido;
  • Aplica-se estratégias comportamentais de forma fluida, no contexto da vida diária.

Qual abordagem usar?

A escolha entre ABA estruturada e ABA naturalista depende das metas do plano terapêutico, das características individuais da pessoa atendida e do contexto clínico. Na prática, uma combinação das duas é bastante comum: a estruturada pode ser uma boa opção para a aquisição de habilidades, enquanto a naturalista reforça a aplicação e generalização desses aprendizados.

Com a Amplimed, você pode registrar sessões e fazer o acompanhamento terapêutico com total flexibilidade, acompanhar o progresso individual e documentar cada avanço no plano terapêutico com agilidade e precisão.

Como funciona o ABA na prática clínica?

Na prática clínica, o ABA funciona como um processo estruturado, individualizado e orientado por dados, que guia cada etapa do acompanhamento terapêutico — da avaliação inicial ao monitoramento de resultados e adaptação constante das estratégias.

Dentro de uma clínica que aplica a abordagem ABA, o trabalho é sistemático e conduzido com base em protocolos bem definidos, respeitando as necessidades de cada pessoa atendida. As etapas geralmente incluem:

  1. Avaliação;
  2. Definição de objetivos;
  3. Planejamento da intervenção;
  4. Implementação;
  5. Monitoramento e análises de dados;
  6. Ajustes e adaptações;
  7. Generalização e manutenção.

Veja, a seguir, cada um desses itens em detalhes:

1. Avaliação

O processo começa com uma avaliação funcional e comportamental, que pode incluir entrevistas com a família, análise do histórico escolar e familiar, observação direta em diferentes contextos e aplicação de instrumentos validados. Esse levantamento inicial é essencial para entender as habilidades, dificuldades e motivações da pessoa atendida e seus familiares.

2. Definição de objetivos

Com base na avaliação, define-se objetivos terapêuticos claros, mensuráveis, relevantes e com prazos. Eles podem abranger habilidades sociais, comunicação, autonomia, comportamento adaptativo, entre outras áreas do desenvolvimento.

Recomendamos a aplicação do método SMART aqui, que prevê a criação de metas claras, específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (ou seja, com prazos definidos).

3. Planejamento da intervenção

Elabora-se, então, um plano individualizado de intervenção, com estratégias detalhadas para cada habilidade-alvo. O plano define:

  • Reforçadores utilizados;
  • Formas de apresentação das instruções;
  • Procedimentos de correção;
  • Critérios para coleta e análise dos dados.

4. Implementação

As sessões devem ter consistência e previsibilidade, com base no plano traçado. O terapeuta aplica as técnicas, registra dados em tempo real, fornece feedback e acompanha a evolução, sessão a sessão.

As intervenções podem envolver diversas etapas de treinamento:

  • Funcional: tem como função ensinar novas habilidades ou reforçar as existentes com estímulos de repetições e incentivo;
  • Acadêmico: envolve as habilidades de leitura, escrita e matemática por meio de materiais concretos e visuais;
  • Ocupacional: ensina habilidades diárias, como a higiene pessoal, alimentação, vestuário, entre outros;
  • Pessoal: aqui, foca-se em estratégias para lidar com as emoções, frustrações e situações de estresse.

Essa abordagem em etapas também pode envolver a esfera familiar do indivíduo, ajudando-os a melhorar a maneira como a interação ocorre no processo de desenvolvimento das habilidades.

5. Monitoramento e análise de dados

Os dados coletados são revisados com frequência para verificar o progresso em relação aos objetivos definidos. Essa análise orienta tomadas de decisão e garante que o plano esteja alcançando as metas.

6. Ajustes e adaptações

Com base nos dados, o plano é ajustado ao longo do processo. Novas estratégias podem ser incluídas, metas revisadas e abordagens adaptadas conforme o desenvolvimento da pessoa.

7. Generalização e manutenção

Ao longo da intervenção, estratégias são aplicadas para garantir que as habilidades aprendidas se generalizem para outros contextos e pessoas, e se mantenham no tempo mesmo após o fim da intervenção direta.

12 exemplos de atividades do Método ABA

O método ABA utiliza uma variedade de atividades e técnicas de ensino adaptadas às necessidades e aos objetivos de cada pessoa. Veja exemplos:

  1. Contratos de comportamento: crie um acordo visual com a pessoa atendida, listando comportamentos esperados e as recompensas por alcançá-los;
  2. Sinais visuais: utilize cartões ou outros recursos visuais para lembrar regras, tarefas e horários;
  3. Modelagem: demonstre como realizar uma tarefa ou um comportamento desejado para que o indivíduo possa imitar;
  4. Reforçamento diferencial: recompense comportamentos mais adequados em detrimento de comportamentos menos desejáveis;
  5. Histórias sociais: utilize pequenas histórias ilustradas para ensinar habilidades sociais e como se comportar em diferentes situações;
  6. Primeiro-depois: use a estrutura “primeiro faça isso (tarefa menos preferida), depois você pode fazer aquilo (atividade preferida)” para aumentar a motivação;
  7. Escolhas limitadas: ofereça opções limitadas para dar um senso de controle sem gerar sobrecarga. Exemplo: “Você quer fazer o dever de matemática primeiro ou o de português?”;
  8. Recompensas simbólicas: utilize um sistema de fichas que são ganhas ao realizar comportamentos desejados e podem ser trocadas por recompensas maiores;
  9. Quebra de tarefas complexas em subtarefas: divida atividades longas e complexas em passos menores e mais fáceis de realizar;
  10. Uso de cores e organização: utilize cores para organizar materiais de estudo ou tarefas, facilitando a identificação e a organização;
  11. Feedback positivo detalhado: em vez de apenas dizer “bom trabalho”, diga “gostei de como você se concentrou para terminar esse exercício!”;
  12. Incorporação de interesses: use os interesses da pessoa como tema para as atividades de aprendizado, tornando-as mais atrativas. Por exemplo, se uma criança gosta de dinossauros, use-os em problemas de matemática ou em histórias.

É importante lembrar que esses são apenas alguns exemplos de materiais para aplicar ABA, e a escolha das atividades do método ABA deve ser sempre individualizada e baseada nos princípios da abordagem.

Planejamento terapêutico e avaliação de resultados

Um planejamento terapêutico bem estruturado uma parte indissociável do sucesso da intervenção em ABA. Ele deve conter metas definidas em colaboração com a pessoa atendida (sempre que possível) e sua família, promovendo um processo participativo e alinhado com os objetivos de vida da pessoa.

Essas metas devem ser desmembradas em objetivos menores e sequenciais, organizados de forma lógica e progressiva. Isso permite que o aprendizado aconteça por etapas e que cada conquista seja identificada com clareza.

Como você já deve ter percebido até aqui, a mensuração do progresso é um pilar da abordagem ABA. A coleta sistemática de dados — durante ou logo após cada sessão — permite avaliar, com base em evidências, se a intervenção está gerando os resultados esperados.

Um recurso amplamente utilizado para isso são os gráficos de desempenho, que ajudam a visualizar o progresso ao longo do tempo e identificar padrões de evolução (ou de estagnação). Essa análise orienta ajustes no plano terapêutico, como a introdução de novas estratégias ou revisão das metas.

Outro aspecto central é a personalização do atendimento. Cada pessoa é única em suas habilidades, dificuldades, interesses e ritmo de aprendizagem. Por isso, o planejamento deve ser flexível, ajustável e constantemente validado com base nos dados e na observação clínica.

Além disso, quando o atendimento acontece em uma clínica multidisciplinar, a colaboração entre profissionais potencializa os resultados. Psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros, podem contribuir com diferentes perspectivas para enriquecer o plano de intervenção e torná-lo mais funcional para o cotidiano da pessoa.

Como comunicar resultados e engajar famílias no tratamento

A comunicação transparente com as famílias faz parte do tratamento em ABA. 

Manter os responsáveis e cuidadores informados sobre o progresso do tratamento, os objetivos da intervenção e as estratégias utilizadas fortalece a parceria e aumenta o engajamento no processo terapêutico.

A utilização de dados e gráficos de evolução é uma das melhores formas de apresentar os resultados do tratamento. 

É importante utilizar uma linguagem acessível e evitar jargões técnicos ao se comunicar com as famílias. Explicar os conceitos do ABA de forma simples e ilustrar com exemplos práticos do dia a dia pode facilitar a compreensão e a adesão às estratégias propostas.

Leia também:

Incentivar a participação ativa da família no tratamento, oferecendo orientações sobre como aplicar o método ABA em casa e em outros ambientes, pode potencializar os resultados da intervenção e das habilidades aprendidas.

Atendimento na Terapia ABA

Priorize garantir uma boa primeira impressão. Seja paciente e adote uma postura acolhedora, para deixar o ambiente leve e facilitar as manifestações verbais e outros comportamentos da pessoa atendida.

Vale lembrar que o contato com os responsáveis legais também deve ser feito de forma acolhedora, sempre estabelecendo uma relação de confiança para que, durante o processo de terapia, eles fiquem tranquilos e seguros com o trabalho exercido pelo terapeuta.

Um outro aspecto importante é: para realizar a Terapia ABA, o profissional deve estar preparado para as diversas reações que o indivíduo pode manifestar, de acordo com o que já foi previamente diagnosticado. Portanto, aproveite oportunidades para se reunir com outros profissionais e compartilhar experiências e, assim, preparar-se melhor para situações diversas.

Como é a sessão da Terapia ABA?

A sessão de Terapia ABA é estruturada para desenvolver habilidades específicas, reduzir comportamentos disfuncionais e promover mais autonomia para a pessoa com TEA. Cada sessão é planejada com base em metas individualizadas, levando em conta o perfil, o nível de desenvolvimento e as motivações de quem está sendo atendido.

Geralmente realizadas de forma individual, as sessões envolvem a aplicação de técnicas como dicas físicas, visuais e verbais, que ajudam na aquisição e consolidação de novos comportamentos.

Durante a interação, o terapeuta propõe tarefas estruturadas — como imitar gestos simples ou responder a comandos verbais — e oferece reforços positivos conforme a pessoa acerta as respostas. Um exemplo comum é o gesto de cumprimento, que pode combinar olhar nos olhos, estender a mão e dizer “olá”, ativando múltiplas habilidades simultaneamente.

A duração média das sessões varia entre 2 a 4 horas por dia, e a frequência recomendada para melhores resultados costuma ser de 5 vezes por semana, principalmente nos primeiros meses de intervenção. No entanto, esse planejamento é sempre adaptado às necessidades individuais da pessoa atendida.

Como organizar a gestão de uma clínica que oferece o método ABA

A gestão de uma clínica que trabalha com o método ABA é tão estratégica quanto a qualidade das intervenções. Processos bem organizados ajudam a otimizar o tempo da equipe, fortalecer a comunicação com as famílias e garantir a sustentabilidade do negócio no longo prazo.

Um dos primeiros passos é a adoção de um prontuário eletrônico completo, que permita registrar avaliações, planos de intervenção, sessões realizadas, gráficos de progresso e outros documentos importantes. Além de centralizar dados, um sistema digital também facilita o compartilhamento de informações entre os profissionais da equipe multidisciplinar, respeitando os princípios da LGPD na saúde.

Outro ponto-chave da gestão é o agendamento online de sessões. Com ele, a clínica reduz a necessidade de ligações telefônicas, evita conflitos de horário e melhora a organização da agenda. Quando o sistema envia lembretes automáticos para as famílias e para os profissionais, o número de faltas diminui e a experiência melhora para todos.

A geração de relatórios, inclusive relatórios de gestão financeira, também precisa ser parte da rotina. Informar as famílias sobre o progresso das intervenções de forma clara e visual ajuda a reforçar o vínculo e a comunicar o valor do tratamento. Um bom sistema de gestão permite compilar esses dados automaticamente, com base nos registros das sessões.

Por fim, a integração da equipe multiprofissional é indispensável. Psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros profissionais envolvidos no cuidado devem conseguir acessar, registrar e consultar informações de forma rápida, respeitosa e funcional. Isso permite uma atuação mais coordenada, com impacto direto na qualidade da intervenção.

Com a Amplimed, sua clínica pode integrar todas essas ferramentas em um só sistema: registro terapêutico, plano ABA, relatórios, agendamento, prontuário e evolução gráfica. Tudo personalizável, seguro e pensado para o dia a dia de quem atende com ciência, ética e organização.

Formação, capacitação e atualização profissional em ABA

A busca por formação em ABA, capacitação e atualização contínua é importante para os profissionais que desejam atuar com excelência nesse campo. 

Dada a complexidade e a constante evolução da área, investir em educação e ter um certificado ABA é a chave para oferecer um atendimento de qualidade e baseado em evidências.

Algumas das melhores opções de capacitação em ABA no Brasil são:

  • Curso ABA da Academia do Autismo: reconhecido como um dos principais cursos de formação em autismo no país, oferece uma base sólida nos princípios e técnicas do ABA;
  • Curso Aperfeiçoamento em Autismo, ABA e Atrasos no Desenvolvimento do Instituto Singular: com reconhecimento do MEC, este curso de ABA oferece um aprofundamento na área, com certificado de conclusão emitido por uma instituição renomada;
  • Curso ABA e o Tratamento de Crianças com Autismo do Anglo Cursos: uma opção online e gratuita para quem busca uma introdução ao método, com certificado de conclusão opcional;
  • ABA 2.0 do Instituto Singular: curso focado em abordagens comprovadas e funcionais, este curso ensina a lidar com desafios comportamentais e a implementar intervenções que realmente fazem diferença.

Vale ressaltar que a acreditação da ABPMC (Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental) é o selo mais próximo de uma certificação ou regulamentação da especialidade em ABA no Brasil, sendo um indicativo importante da qualificação do profissional, apesar de ainda não ser obrigatório para atuar na área.

Além disso, também é importante se manter atualizado por meio de participação em congressos, workshops, leitura de artigos científicos e troca de experiências com outros profissionais da área para aprimorar a prática clínica e oferecer o melhor atendimento possível.

A tecnologia no tratamento

A tecnologia é uma grande aliada da saúde, pois oferece soluções que melhoram a qualidade e eficiência dos serviços prestados. Desde a criação de vacinas e medicamentos até automação de processos e análise de dados, a tecnologia contribui para o avanço da medicina e promoção da saúde.

Existem diversas tecnologias úteis na Terapia ABA, tanto para estimular o aprendizado, quanto para gerenciar e monitorar os dados comportamentais.

  • Tablets, computadores e celulares: esses dispositivos são alternativas para criar situações lúdicas e interativas, que despertem o interesse e a motivação. Por meio de alguns aplicativos, vídeos, jogos e outros tipos de mídia, é possível trabalhar habilidades comunicativas, memória, raciocínio e concentração;
  • Softwares médicos: existem softwares desenvolvidos especialmente para auxiliar na Terapia ABA, o que facilita a integração e a supervisão de intervenções utilizadas. Esses softwares permitem criar e gerenciar diversos planos de tratamento de forma personalizada, monitorar os progressos de cada pessoa e emitir relatórios;
  • Recursos terapêuticos: são materiais que criam oportunidades de aprendizagem, baseados na ciência por trás da Terapia ABA. Alguns exemplos são: cartões com figuras ilustrativas que facilitam a interação, quebra-cabeças, dominós, livros, fantoches, entre outros. Esses recursos podem ser físicos ou digitais, com foco em o estímulo cognitivo, social e motor.

Essas são algumas das tecnologias relevantes para o aplicador durante as sessões de Terapia ABA. Elas trazem diversos benefícios para a clínica e o indivíduo, como diagnósticos mais precisos, devido ao uso dos softwares que facilitam a identificação e avaliação das condições de saúde; melhora no atendimento e uma gestão eficiente e mais organizada.

Ferramentas da Amplimed para profissionais que atuam com o método ABA

A Amplimed oferece uma plataforma completa de gestão para clínicas terapêuticas, com diversas funcionalidades que podem otimizar o trabalho de profissionais que atuam com o método ABA:

  • Prontuário eletrônico: permite registrar todas as informações relevantes sobre o tratamento, desde a avaliação inicial até os registros de cada sessão, de forma organizada e segura. É possível criar campos específicos para as necessidades do atendimento em ABA, como os objetivos de intervenção, as estratégias utilizadas e os dados de coleta;
  • Gráficos de evolução: possibilitam visualizar automaticamente os dados inseridos no prontuário, facilitando o acompanhamento do progresso do tratamento e a comunicação dos resultados com as famílias;
  • Agendamento online: simplifica a marcação e o gerenciamento das sessões, oferecendo mais flexibilidade para os profissionais e as famílias.
  • Teleconsulta: a teleconsulta é uma ferramenta que pode ampliar o alcance dos serviços, permitindo o acompanhamento de pessoas que não podem comparecer presencialmente à clínica.

Além disso, a Amplimed oferece outras ferramentas como controle financeiro, emissão de relatórios gerenciais e comunicação integrada com a equipe e as famílias, tornando a gestão da clínica mais eficiente e organizada.

Experimente a Amplimed e descubra como nossa plataforma pode facilitar a sua prática clínica em ABA!

Aplique o método ABA com excelência: use os melhores recursos!

O método ABA é uma abordagem com inúmeras comprovações científicas para promover o desenvolvimento de pessoas com TEA e outras condições, mas sua aplicação exige preparo técnico e uma gestão bem estruturada. 

A Amplimed é a aliada ideal para transformar seu trabalho em resultados concretos, oferecendo as ferramentas que você precisa para um atendimento de alta qualidade. Conheça nossa plataforma e eleve o nível da sua prática clínica!

O que mais você precisa saber sobre o método ABA

Veja abaixo as principais dúvidas sobre o método ABA.

O que é o método ABA?

É a Análise do Comportamento Aplicada, uma ciência que utiliza princípios da aprendizagem para compreender e modificar comportamentos relevantes.

Quem pode aplicar o ABA?

Profissionais da saúde como psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores especiais com formação complementar em ABA.

ABA e Denver são a mesma coisa?

Não. A diferença entre ABA e Denver está na abordagem. O Modelo Denver de Intervenção Precoce (ESDM) é uma abordagem de intervenção precoce para crianças pequenas com autismo, que incorpora princípios do ABA, mas possui suas próprias características e protocolos.

Foto de Patrick Dal Ponte

Patrick Dal Ponte

Olá, eu sou o Patrick! Sou Diretor de Receita da Amplimed. Apaixonado por tecnologia, inovação e mercado SaaS, compartilho insights e tendências dessas áreas. Meu trabalho é alcançar objetivos estratégicos com base na análise de dados.
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