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Como criar uma campanha de vacinação na clínica?

Campanha de vacinação é um projeto criado por instituições da área médica para proteger a população dos mais variados tipos de doenças.

A imunização tem o poder de controlar enfermidades graves em todos os países do mundo. A inserção de um líquido no corpo humano, seja no formato de gotas ou até mesmo de aplicação por meio de agulha, pode ajudar e muito no sistema imunológico e na capacidade de defesa que aquele organismo vai passar a ter para lidar com tantos vírus comuns ao dia a dia.

As vacinas são oferecidas quando existe a necessidade de controlar ou erradicar uma doença o mais rápido possível. O caso mais enfático e emblemático que temos sobre o tema é muito recente.

A pandemia da covid-19 criou o que foi intitulado pela imprensa e pelos governos de corrida pela vacina, quando centenas de cientistas dedicaram parte integral do seu tempo de trabalho para desenvolver um produto que pudesse prevenir e amenizar os danos que a infecção pelo coronavírus trouxe à população.

O resultado seria então a diminuição de casos graves, redução na taxa e período de internação e, sobretudo, a redução no número de mortes pela doença. Recentemente ainda havia a preocupação de encontrar uma vacina contra covid-19 que fosse eficaz para qualquer variante que pudesse existir ao longo dos anos.

Ao continuar lendo esse texto, você vai entender como a campanha pode auxiliar os seus pacientes e quais passos e dicas você pode aderir para criar uma na sua empresa médica.

Como acontece a campanha de vacinação?

As vacinas não são as mesmas para todas as pessoas. Pode até ser que algumas delas se coincidam, mas é interessante pensar que o fator sexo e idade podem interferir, e muito, nas necessidades de imunização de cada cidadão.

Portanto, é importante sempre lembrar que existem vacinas que precisam ser aplicadas em crianças, outras em adolescentes e também adultos.

Além disso, as mulheres vão precisar de vacinas diferentes das oferecidas aos homens justamente por conta da formação biológica, da rotina que enfrentam e também das possíveis doenças que podem aparecer ao longo da vida.

O próprio Sistema Único de Saúde é um dos principais percussores de incentivo e fornecimento de vacinas para toda população, como forma de gerar resistência aos agentes causadores das enfermidades. Foi a partir disso que as campanhas de imunização surgiram no Brasil.

A Fundação Oswaldo Cruz, principal instituição brasileira de desenvolvimento de pesquisas, conta por meio de um artigo que a primeira campanha aconteceu no Brasil em 1954, na tentativa de combater a poliomielite.

Tudo aconteceu de forma experimental em cidades dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Somente depois de testado e analisado os resultados que a vacinação se massificou para os demais estados, atendo centenas de milhares de crianças que poderiam ter poliomielite.

As Campanhas de Vacinação foram percebidas como algo importante a partir da regulamentação do Código Nacional de Saúde, estabelecido por meio da Lei nº 2.312 de 3 de setembro de 1954. Foi somente a partir dessa legislação que as Normas Gerais sobre Defesa e Proteção da Saúde foram aplicadas por todo território com a utilização do Decreto nº49.974-A.

Nos anos seguintes, já na década de 1960, outras vacinas foram colocadas à disposição da população, como para Varíola.

Por mais que esse recurso de imunização exista no sistema público de saúde, ainda existe demanda para que empresas particulares que estão no mesmo ramo clínico possam oferecer vacinas para a população.

Isso acontece porque a parte pública tem um calendário de vacinação e atende uma camada da sociedade de cada vez, geralmente começando com idosos.

Quem não se enquadra nesses requisitos pode procurar por atendimentos privados para acelerar ou antecipar a própria imunização.

Também pode ocorrer do sistema público não fornecer determinada vacina para uma pessoa no momento que ela precisa ou para o que ela precisa. Sendo por falta de insumo ou por diferenças de calendários.

É nesse momento que o seu consultório pode ser muito útil para a população e atrair mais pacientes para serem imunizados.

Quais são as campanhas de vacinação que podem acontecer ao longo do ano?

De maneira geral, as principais vacinas que são aplicadas ao longo do ano são:

O Ministério da Saúde preparou uma cartilha das vacinas que cada faixa etária precisaria tomar ao longo da vida.

Entre elas estão: vacinas contra tuberculose, sarampo e hepatite para crianças; reforços dessas mesmas vacinas na época da adolescência, com o acréscimo da vacina para HPV; vacina de difteria para homens e mulheres e vacinas para gripe e pneumonia para idosos.

Além dos itens que foram agrupados de vacinas que precisam ser tomadas ao longo da vida, também existe um calendário de vacinação formulado pelo governo federal e adaptado entre estados e municípios que organizam as datas que essas vacinações serão distribuídas em larga escala, justamente para que já haja trabalho nas campanhas de vacinação e também criação de “Dia D” para incentivar a população.

Quais os benefícios em criar campanhas de vacinação?

Campanhas de vacinação são capazes de ampliar a adesão pelos imunizantes em grande parcela da população, aumentando a longevidade e diminuindo drasticamente o risco de retorno de epidemias já controladas.

Listamos alguns dos maiores benefícios abaixo:

Preocupação e cuidado constante com a saúde dos pacientes atendidos

Quando você monta uma campanha para vacinação na clínica, você está dizendo aos pacientes de maneira indireta que há uma preocupação com a saúde dele, de forma integral e 360º.

Diminuição de custos com doenças de última hora

As chances de desenvolver alguma doença são muito menores se há prevenção e melhoria do sistema imunológico sem enfermidade já instaurada. Essa questão esbarra na redução no número de internações, o gasto com essa demanda traz para o estabelecimento de saúde e também a questão de ocupação de leitos e superlotação de clínicas.

Expansão mercadológica

Quando o gestor de um consultório médico decide fazer uma campanha, ele está aumentando as áreas de atuação que a empresa tem. Afinal, essas campanhas podem acontecer de forma pontual e periódica, se diferenciando do que é comum e de praxe das atividades rotineiras da clínica.

Dicas para organizar a vacinação

Você já entendeu até aqui a real importância de uma campanha de vacinação, seja para o desenvolvimento e aprimoramento da saúde de forma global, quanto para as questões mercadológicas da sua clínica. Mas como realizar uma campanha eficiente?

A Amplimed separou algumas dicas que vão te ajudar nesse processo. Veja só:

Entenda quais tipos de vacinas sua empresa vai oferecer

O cronograma vacinal disponibilizado pelo SUS pode ser um ótimo guia para você entender quais tipos de imunização serão oferecidas na campanha que você está criando.

Um bom exemplo é a vacinação que ocorre perto do meio do ano para ajudar a prevenir ou diminuir os casos de gripe, pneumonia e influenza. Justamente por se tratar de uma época em que a quantidade desses casos é intensificada com a chegada do outono e do inverno.

As questões externas como datas e fatores climáticos podem ser os primeiros indícios de vacinas que serão adotadas de forma mais certeira.

No momento de definir quais vacinas serão disponibilizadas, também é importante fazer uma análise de quais são as demandas internas do consultório, ou seja, quais doenças os pacientes mais enfrentam que poderiam ser amenizadas com a utilização da vacina?

Para começar essa análise, basta verificar quais são as especialidades que o local atende. A utilização de um prontuário eletrônico por módulo pode facilitar essa tarefa.

Se você entender que há muitos pacientes na obstetrícia ou na pediatria, pode investir em imunizações infantis e juvenis.

Se o faturamento da clínica é feito em maior parte por geriatras, é compreendido então que o mais vantajoso é oferecer imunização para essa faixa etária. 

Defina as datas das campanhas de vacinação

É muito provável que você desempenhe outras funções e disponibilize outros tipos de atendimento no seu consultório ou no seu laboratório. Ou seja, sua empresa não vive somente de campanhas de vacinação.

Isso quer dizer que já existe uma dinâmica de funcionamento e um certo tipo de fluxo de pessoas e de trabalho pré-estabelecido.

O melhor é evitar o caos. Entenda quais são os períodos e dias do mês em que as atividades costumam ser mais calmas e que o local esteja mais vazio. Assim você pode preencher a agenda dos funcionários para esse momento, dando mais qualidade aos pacientes que vão se imunizar e também evitando ociosidade no quadro de colaboradores.

Pense na infraestrutura

Qual espaço da clínica ou do laboratório será destinado para a aplicação das vacinas? Essa pergunta deve ser feita antes mesmo de iniciar a campanha. O local precisa estar dentro das regras sanitárias, assim como as demais áreas do consultório.

Defina uma logística estratégica

 

As vacinas não vão se materializar sozinhas na sua empresa! Então você precisa pesquisar fornecedores que vão te ajudar com os insumos e produtos necessários para fazer as aplicações. Isso vai desde utilização de seringas, luvas e máscaras até a matéria-prima da imunização.

Também é importante definir quais colaboradores serão responsáveis pelas aplicações das vacinas. Escalas atípicas podem ser montadas nesse período de campanha de vacinação para que não haja dúvidas ou mal entendido.

Utilize o marketing a favor da sua campanha

De nada adiantará ter montado toda essa estrutura e mobilizado boa parte do pessoal se não existir paciente para se beneficiar desta prestação de serviço, certo?

O marketing e a produção de conteúdo devem fazer parte da vacinação e serem compreendidos como um dos principais braços do processo.

Invista em materiais explicativos que vão tirar dúvidas e tranquilizar o público-alvo da vacinação. Nessa campanha também é possível esclarecer dúvidas que os pacientes possam ter.

Aqui estão alguns exemplos de perguntas que podem ser respondidas durante a campanha na sua clínica:

  • Mulheres grávidas podem tomar vacina sem prejuízo ao bebê?
  • Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas?
  • Vacina pode causar desmaios, febres ou demais desconfortos?
  • Vacinas aplicadas em crianças podem afetar a qualidade e o tempo de desenvolvimento dessa fase?
  • A vacinação precisa acontecer até mesmo em pessoas que se alimentam bem e tomam chás e remédios naturais?

O material pode ser transmitido e compartilhado por meio de áudios, vídeos, artigos, cartazes, imagens e gráficos. Tanto de forma física nos corredores e recepção da clínica, como de forma online nas redes sociais da empresa.

Os médicos também podem auxiliar nessa propagação de informação e contar sobre a vacinação durante as consultas, principalmente para as pessoas que se beneficiaram diretamente com a imunização, seja pela fase da vida ou idade.

Dica bônus: Campanha externa 

Todas essas informações mencionadas no texto podem ser usadas primeiramente para atender os pacientes que já têm o costume de se consultar na clínica. 

Mas o seu estabelecimento na área da saúde, seja um consultório ou um laboratório, também pode aproveitar de toda essa estrutura que foi montada e oferecer campanhas de vacinações para empresas de qualquer ramo. 

Você pode usar como exemplo e quase toda a organização e planejamento que foram utilizados para suprir as demandas de imunização da própria clínica como uma ponte para garantir às demais empresas que elas podem confiar no trabalho que será prestado. 

Essa é mais uma estratégia de marketing que pode ser utilizada para o seu empreendimento no setor da saúde. 

Mas existem muito mais dicas e percepções que você pode ter acesso para melhorar cada vez mais esse setor da sua empresa. 

Pensando nisso, a Amplimed preparou um conteúdo mais denso e completo para você se aprofundar em como funciona a comunicação na área médica. 

Preencha os campos abaixo com os seus dados e baixe agora mesmo o e-book que a Amplimed criou para você sobre marketing médico! 

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