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Tecnologia na saúde e mães no mercado de trabalho

Mulher com bebê na cama usando a tecnologia na saúde

Muito se fala sobre tecnologia na saúde para aprimorar a gestão, otimizar o tempo e melhorar a produtividade para os profissionais do setor médico.

E, de fato, são muitos recursos disponibilizados pelo desenvolvimento científico e tecnológico que ajudam e auxiliam a vida de todos aqueles que decidiram empreender no ramo da saúde ou ainda que ocupam cargos de liderança e gerência em empresas que cuidam do corpo e da mente de outras pessoas.

Aqui mesmo no blog da Amplimed já te contamos como algumas ferramentas podem ser adotadas por essas empresas para que obtenham mais, exceto na qualidade do serviço oferecido e no aumento de captação de pacientes.

Falamos sobre a importância de fornecer agendamento online, de ter uma plataforma de telemedicina, de ter um prontuário eletrônico e de poder fazer receituários com certificados digitais.

Mas a tecnologia para a saúde não para por aí! Essas mesmas ferramentas podem ser usadas para ajudar um número ainda maior de pessoas e que, muitas vezes, não fazem parte da classe de profissionais que trabalham diretamente com alguma vertente da medicina.

Continue acompanhando o texto para entender como a tecnologia pode fazer mais pela sua clínica e pelos seus atendimentos do que você imaginou ou pesquisou até agora!

Tecnologia na saúde com foco nas mães no mercado de trabalho

Foco nas mães para a tecnologia na saúde

Quando começamos a pensar na tecnologia médica como forma de expandir os atendimentos e melhorar a vida das pessoas, estamos falando automaticamente da experiência do paciente.

Se antes você pensava em formas de conseguir entregar um bom momento e uma boa vivência a quem fosse precisar de uma consulta, de um tratamento, de procedimentos e cirurgias, hoje você já pode começar a pensar em como a tecnologia pode entregar um bom resultado na vida do paciente em situações básicas do dia a dia.

Deixando para trás a ideia de que essa atenção deveria existir somente quando a pessoa fosse utilizar produtos e serviços da sua clínica.

Agora, a sua clínica e todo o material oferecido por ela pode ter impacto constante e ainda mais significativo na vida de todos. Sobretudo para aqueles que contam com uma rotina muito atarefada e tumultuada. Ou melhor dizendo, para àquelas.

As mulheres que optaram por exercer a maternidade e continuar no mercado de trabalho podem ser as principais interessadas na tecnologia que está sendo empregada no ramo da saúde.

Ser mãe e ainda manter desafios e desejos para a carreira profissional pode ser muito desafiador e exaustivo. Tanto ao ponto de haver uma diferença de produtividade e desenvolvimento entre aqueles que somente cuidam de tarefas profissionais e aquelas que além disso, também precisam se dedicar na carreira maternal.

A ideia de que as mulheres devem exercer o papel de cuidar de outros humanos pode resultar em sobrecarga de diversos tipos de trabalhos e também na parte mental.

Uma pesquisa feita pela empresa americana Welch Foods constatou que ser mãe pode equivaler a 2,5 empregos integrais.

Ainda falando de dados, as mulheres no Brasil são responsáveis por 90% das decisões de cuidados primários na saúde que precisam ser tomadas na família, podendo englobar tanto o cuidado com os pais e demais parentes, como também com filhos e companheiros.

Além disso, 80% dos gastos que são gerados pela necessidade desse cuidado com a saúde da família são bancados pelas mulheres.

Em meio a tanta preocupação e atenção à saúde que mães e cuidadoras têm perante a família, a parte profissional acaba sendo afetada de uma maneira ou de outra.

Dos 85% das empresas que foram ouvidas na pesquisa, a metade das mulheres que ocupam cargos nessas instituições deixaram as funções em até um ano depois da licença-maternidade.

É nesse cenário que se cria a necessidade de auxiliar companhias brasileiras a utilizarem a tecnologia a favor das mães que decidiram por manter a vida profissional, apesar da maternidade.

Ainda mais por estarmos na época em que as iniciativas de igualdade de gênero e preocupação com um quadro de colaboradores mais heterogêneo e diversificado estão muito em voga atualmente.

A saúde física, mental e emocional das mães são pilares que não podem mais ser ignorados ou separados do cargo profissional que exercem. Afinal de contas, se esses fatores não andam bem, o rendimento nas tarefas da empresa pode ser comprometido ou desenvolvido com baixo nível de produtividade.

Mas não só isso. A tecnologia também deve ser propagada e compartilhada diretamente com as mães que tentam equilibrar o maternar e a carreira no dia a dia.

Tecnologia e metas ESG

Essas iniciativas que foram mencionadas anteriormente no texto dizem respeito ao ESG, sigla utilizada para falar de governança ambiental, social e confortante que avalia até que ponto as empresas estão preocupadas com fatores populacionais importantes e não somente com o lucro, investidores e acionistas.  Foi criado a partir do Pacto Global das Nações Unidas.

O conceito de ESG se tornou um dos pilares mais importantes para avaliar qual o impacto que determinada empresa tem perante ao meio social. Ganhou muita visibilidade nos últimos tempos porque virou um ponto a ser analisado por investidores antes de depositar o capital financeiro naquela instituição.

As metas ESG são divididas em 3 principais aspectos:

Ambiental

Faz relação com as preocupações que as empresas têm com a natureza, sobretudo quando desempenham alguma atividade econômica que traz danos ao meio ambiente. Por isso muito é falado em políticas de energia renovável e reflorestamento, por exemplo.

Social

Observa qual relação a empresa tem com todos os funcionários, independentemente do nível hierárquico. Para isso são formulados princípios de segurança no trabalho e bem-estar dos funcionários no ambiente corporativo.

Governança

Serve para analisar os cargos de liderança e como acontece a relação com as demais ocupações da empresa. É comum encontrar medidas contra corrupção, clima organizacional, gestão de risco e, principalmente, o cuidado com a saúde mental dos funcionários.

É justamente nesse item que a tecnologia para saúde pode auxiliar essas empresas e também as mães que ocupam cargos dentro da organização.

Para que isso ocorra, estratégias devem ser desenvolvidas pelos gestores para incentivar e possibilitar cada vez mais a diversidade e o acolhimento de todas as pessoas no mercado de trabalho.

As metas de ESG só conseguem ser concretizadas se a preocupação com o público materno for trabalhada, repensada, adaptada e lapidada todos os dias.

Situações em que a tecnologia para saúde ajuda as mães na prática

Utilizar a tecnologia pode auxiliar mães em diversas situações e fases do desenvolvimento da vida materna, como por exemplo:

Pré-natal ou preparação para receber um filho

Pré natal com auxílio da tecnologia

Uma mãe pode chegar a desenvolver novas doenças, ou ainda piorar as que já constavam no histórico clínico, se não receberam apoio médico suficiente na época de pré-natal. Por isso a importância das consultas e verificações médicas serem constantes. Para conciliar essas visitas com o restante das atividades da profissional, os compromissos e tarefas precisam ser práticas e usuais.

Pós-parto

As dificuldades não acabam assim que o parto acontece. Na verdade, novos desafios aparecem. Algumas mulheres podem desenvolver depressão pós-parto ou ter dificuldade de lidar com as novas responsabilidades enquanto vivem no puerpério. O apoio médico é indispensável nessas situações. Se não houver, ou se não for suficiente, podem acarretar em afastamentos de trabalho por doença, como acontece em quadros de transtornos mentais.

Conciliação da vida materna com a vida profissional

Passada todas essas fases, as mães ainda continuam encontrando situações atípicas e diferenciadas daqueles que não exercem a maternidade. A Síndrome de Burnout é uma das possibilidades de doenças de trabalho que podem ser desenvolvidas pelas mães devido essa sobrecarga que não foi aliviada.

Vale lembrar que todas essas fases podem ser vivenciadas apenas pela mãe, ou seja, sem a presença do pai ou ainda com uma limitada rede de apoio. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 11 milhões de mulheres são mães solo. Tornando a situação ainda mais grave e trazendo mais sobrepeso do que tudo.

Ainda que as mães não criem filhos sozinhas, 40% dos lares brasileiros são coordenados pelas mães. Isso significa mais sobrecarga mental, ainda que as tarefas sejam divididas, visto que o comando ainda fica sob tutela delas.

Se a tecnologia também estivesse voltada a atender essas necessidades, seria mais fácil essas mães terem acompanhamentos para lidar e aliviar a sobrecarga e as responsabilidades perante a família. Dessa forma, elas teriam acesso a um cuidado integral e mais organizado.

A tecnologia pode funcionar como um local seguro e estável para as mães. Cuidar da saúde, para elas, deveria ser algo simples e prático de ser feito. É o principal caso em que a burocracia ou a falta de otimização de recursos não deveria estar presente. Afinal, a sobrecarga já é grande e o tempo já é curto, por que complicar ainda mais?

Pense em dois cenários hipotéticos. O primeiro é de uma mãe que tem um cargo de liderança em uma empresa e que precisa fazer exames periódicos ou então para descobrir se está com alguma doença ou não.

O processo de conseguir essa informação e esse cuidado médico consistem em ela precisar ligar para uma clínica ou centro hospitalar dentro do horário comercial; encontrar um horário para a consulta – e muitas vezes é garantida uma data muito distante porque precisa ser em um momento em que ela consiga sair a tempo do serviço e consiga alguém para ficar com os filhos enquanto vai se consultar; destinar no mínimo uma hora para o trajeto entre clínica e trabalho, mais o tempo da consulta.

Depois, ainda precisa fazer exames e encontrar com o médico mais uma vez no retorno para aí então ver se está tudo certo com a saúde ou então iniciar um tratamento adequado para uma enfermidade descoberta.

Agora imagina essa mesma mãe, ocupando o mesmo cargo e que quer checar como está a saúde ou melhorar algo que ela já entendeu que está desequilibrado.

Mas nessa segunda situação, os processos são diferentes. Quase todas as etapas podem ser feitas pelo celular, isto é, aparelhos que ela já tem costume de utilizar para tantas outras tarefas do cotidiano.

Ela pode fazer o agendamento de consulta por meio de um aplicativo ou de um site, em qualquer horário do dia, ainda que já passe das seis horas da noite ou que seja no final de semana ou em um feriado.

Ela também pode optar por fazer o atendimento pela telemedicina, ainda que seja o primeiro ou uma consulta de retorno. Nesses encontros com a equipe médica, ela também consegue atestados médicos, prescrições, guias e encaminhamentos de forma online e podendo consultar ou compartilhar sempre que precisar e com quem precisar com apenas um clique.

Qual das duas situações é mais simples de ser executada? Qual das duas situações é mais atrativa e com menos etapas burocráticas e dificultosas? Em qual dos dois casos é mais fácil de existir uma desistência? De a mãe deixar de fazer os atendimentos médicos necessários porque sabe que vai faltar tempo para se encaixar nessa dinâmica?

Existe um dado que favorece a ação de suprir essa demanda. As mulheres possuem mais facilidade de lidar com a tecnologia e de compreender como ela pode estar ao seu favor durante o dia a dia. Por isso, são 75% mais propensas a aderir ferramentas digitais na saúde em relação ao público masculino.

Todas as rotinas da vida de uma mãe precisam estar integradas de forma prática, útil e eficaz. E é justamente essa proposta que a tecnologia de saúde traz. Esse aspecto ainda pode ser muito explorado pelas empresas que utilizam softwares na área da saúde para melhorar o posicionamento no mercado e a atenção com as novas preocupações que o mundo atual exige.

A tecnologia na área da saúde pode ser um importante braço de apoio e compreensão da carga que as mães carregam. Se essa sistemática for implementada, a exaustão, a sobrecarga e todos os dados que foram mencionados nesse texto podem diminuir ou, quem sabe, deixar de existir.

Esse conteúdo foi útil para você? A Amplimed se dedica a falar de temas que são importantes para o ramo da saúde e para os gestores de clínicas médicas. Acesse o blog da Amplimed para ter acesso a tantas outras informações que vão te auxiliar no seu dia a dia.

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