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A visão do luto como doença e como deve ser tratado

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Amplimed - Saúde - A visão do luto como doença e como deve ser tratado

  • 14 junho, 2022
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Luto é um processo que todos os seres humanos já passaram, passam ou ainda vão passar durante a vida. É uma resposta que o nosso corpo tem ao sofrermos uma perda muito significativa, desde perder um emprego, um relacionamento, ter uma mudança de cidade, ou no formato que é mais conhecido: lidar com a morte de uma pessoa muito querida ou significativa em nossas vidas.

No momento da perda é muito comum identificar sensações como: tristeza, desespero, desamparo, desesperança, injustiça, raiva, inconformismo, rebeldia, culpa, solidão, ansiedade, alteração na dinâmica alimentar ou de sono. É o momento em que o ser humano pode ficar muito frágil, passar por muita dor e ter muitos processos reflexivos.

O psiquiatra Arthur Tatossian definiu o enlutamento como uma experiência vivida de perda de um mundo compartilhado que foi rompido a partir da morte de uma das pessoas envolvidas. Para ele, ao perder um familiar, também se perde a perspectiva de uma possibilidade de existência.

Para a pessoa que o vive, denominada de enlutado, fica a tarefa de ressignificar toda – ou pelo menos parte – da própria existência a partir de uma nova rotina, uma vez que a realidade passada não pode ser recuperada.

Essa perda é tão forte e tão intensa, que pode trazer desequilíbrios mentais ou até mesmo físicos. Fazendo com que surja a demanda de buscar por algum tipo de auxílio na tentativa de manter a sensação de bem-estar de alguma forma e em algum nível.

E não há regra de conduta ou uma linha a ser seguida quando falamos do enlutamento. Cada um encara de uma forma e cada um supera de alguma maneira e em algum momento.

A situação se torna mais grave e preocupante quando esse momento, que já é muito difícil por natureza, se torna um fator que atrapalha as tarefas do dia a dia e que desestabiliza quem passa por ele.

Pensando nisso, a Amplimed preparou esse texto para entender se esse processo pode ser considerado uma doença, como lidar com isso e possíveis saídas para tratamentos dos pacientes do seu consultório.

Luto é uma doença?

Até alguns anos atrás era visto somente como uma fase que a pessoa passava. Toda a dificuldade, os sentimentos mais densos e a tristeza que girava em torno desse momento eram percebidos como algo comum de acontecer e sem muitas resoluções práticas de, pelo menos, amenização.

Mas isso mudou no começo do ano de 2022, quando uma nova versão do Manual de Diagnósticos de Transtornos Mentais (DSM-5) foi publicada pela Associação Americana de Psiquiatria (APA).

Esse Manual é referência na área médica, sobretudo para os especialistas em psiquiatria. Ele anda lado a lado com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. A CID 11 foi publicada recentemente, mudando algumas perspectivas e incluindo novas enfermidades.

Na nova versão do DSM-5, o enlutamento prolongado foi incluído e considerado como um transtorno psiquiátrico.

Com essa nova classificação, entende-se que a pessoa está vivendo o processo de fechamento de ciclo de uma forma mais intensa e mais demorada do que seria o comum de acontecer.

Não foi a primeira vez que essa perspectiva veio à tona. Em 2012, a forma patológica já fazia parte do Manual de Diagnósticos de Transtornos Mentais.

Mas não foi colocado e classificado como algo definitivo justamente porque faltavam pesquisas científicas e acadêmicas para entender mais esse processo e também uma concordância de toda a classe de profissionais que trabalham exclusivamente com o manual.

Os estudos duraram então 10 anos. Junto com a Associação Americana de Psiquiatria, também houve mudança e atualização na CID, servindo como base de pesquisa para muitos questionamentos na área mental.

Portanto, agora o enlutamento prolongado pode ser considerado uma patologia é um transtorno mental.

Quando ele é colocado dessa forma, também há um dizer implícito que se é um transtorno psicológico, então há algum tipo de tratamento, seja para resolver a solução de forma completa ou pelo menos amenizar as sensações, sintomas e mudanças na rotina que essa questão mental traz.

Em uma matéria feita para o portal UOL, o psiquiatra Elton Yoji Kanomata calculou que por volta de 2,5% da população desenvolve essa versão, isto é, lidar com esse momento de forma mais longa.

Com essa nova classificação, pacientes que antes eram considerados ansiosos ou depressivos ao passar pela perda de um parente ou de um amigo, agora podem ser melhor descritos como enlutados patológicos.

Essa distinção é importante até mesmo para conseguir diferenciar se existem mais situações na vida do paciente que o levam para a ansiedade e depressão e se, além disso, ele ainda vive um processo de enlutamento prolongado.

Como identificar?

Ainda que hoje o processo de enlutamento seja visto de outra maneira e sendo considerado como um transtorno psicológico, é importante ressaltar e fazer uma diferenciação sobre o comum – e que todos vão passar no decorrer da vida – e o complicado.

Melhor dizendo: nem todas as pessoas que passam pelo processo vão demandar mais auxílio médico sobre o assunto. Ainda pode ser possível viver essa fase da vida de uma maneira natural.

O que vai separar sua forma comum da patológica é o quanto de dano que essa situação vai acarretar para a vida do enlutado. Esse fator pode mexer com a qualidade de rotina e da realização de tarefas, a manutenção de uma mente e corpo saudáveis e também implica na sensação de bem-estar.

A definição do processo de enlutamento como transtorno acaba auxiliando mais aquelas pessoas que estão tendo dificuldade em atravessar o momento e ressignificar situações e vivências percebidas até então.

A Associação Americana de Psiquiatria fez uma lista com 12 sintomas que podem ser observados em pessoas que estão passando pelo momento e que podem ser enquadradas como portadoras de um transtorno psicológico.

Para que um dos seus pacientes possa ser diagnosticado no quadro prolongado, ele precisa apresentar pelo menos 6 sintomas da lista que foi estabelecida pelo manual e, ao menos, por um ano.

Existem algumas características específicas desse transtorno que podem ser observadas por um médico durante o momento da consulta com o paciente. Por exemplo:

  • A saudade que o seu paciente sente do ente perdido é persistente?
  • As sensações emocionais de dor e pesar são intensas?
  • Há muita preocupação com a temática da morte?
  • O paciente está com algum receio de passar pelo mesmo problema que o ente falecido passou?
  • A questão da morte virou algo sombrio para ele?
  • O paciente ainda se preocupa demais com a pessoa que morreu?

O médico só conseguirá fazer essa avaliação se tiver boas técnicas para criar e desenvolver uma anamnese e se praticar a escuta ativa durante o momento de consulta, seja ela presencial ou por meio de tele chamada.

Como é feito o tratamento?

Como tratar o luto

Os tratamentos podem ser feitos a partir de dois principais caminhos: farmacológico ou apenas com práticas terapêuticas que não envolvem medicação ou somente produtos fitoterápicos. Tudo vai depender de cada caso e de cada bagagem que a pessoa carrega consigo mesmo, desde experiências vividas até predisposições mentais.

Antes de mais nada, o médico pode investigar e instigar o paciente a perceber e sentir o que sente a partir de uma situação de enlutamento vivida no círculo social. Afinal, estamos falando de algo muito sutil e que não é tão aparente como uma perna quebrada ou um acidente vascular cerebral (AVC).

Se o especialista reparar que as sensações e sintomas estão ultrapassando o que é considerado comum para essa experiência de vida, ele mesmo pode fazer o encaminhamento do paciente ao psiquiatra, profissional esse que está mais preparado e atento a essas questões mentais.

O próprio psiquiatra vai conseguir discernir o que é um quadro de ansiedade, o que é um quadro depressão e o que é um quadro mais complicado. Dessa forma, ele pode analisar quais as melhores medicações para auxiliar no quadro clínico e fazer as prescrições necessárias.  

Também é esse médico que vai indicar outros tipos de tratamentos e terapias que o paciente pode começar a fazer, aliado à medicação, para potencializar a recuperação e agir de forma mais certeira e rápida no retorno à sensação de qualidade de vida.

Pode ser que o psiquiatra precise trabalhar aliado com psicólogos que possuem abordagens cognitivas-comportamentais, já que é uma área da psicologia que trata justamente a reformulação de pensamentos. Assim, uma nova rotina pode ser formada e um novo significado pode ser dado à vida do enlutado.

Durante esse processo, a prática de acupuntura, aromaterapia, yoga, imposição das mãos e terapia de florais podem ser indicadas e receitadas. É o que é chamado hoje de terapias integrativas, regularizadas e aplicadas pelo Sistema Único de Saúde.

O tratamento para de enlutamento complicado também pode exigir que o enlutado tente restabelecer os laços e vínculos sociais que ele tinha antes dessa situação acontecer. Evitando, assim, o isolamento social espontâneo.

O mais importante é colocar a sua clínica à disposição da recuperação do paciente e como principal aliada para atravessar esse momento.

O processo pode ser tornar um pouco mais fácil e mais natural se a pessoa encontrar um ponto de apoio seguro e confiável para lidar com a enxurrada de emoções que o caso complicado traz.

Esse é apenas um dos temas que está muito presente na vida de gestores e profissionais da área da saúde.

A Amplimed se dedica a produzir diversos conteúdos que possam auxiliar cada vez mais na rotina de quem se pré-dispôs a cuidar do corpo e da mente da população nos quatro cantos do mundo.

Por isso, continue acompanhando os artigos que são publicados aqui no blog da Amplimed e visite outras temáticas que já foram desenvolvidas e que podem te ajudar no seu cotidiano!

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